quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Padre e amiga de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba serão ouvidos pela polícia






Do G1 SP


A Polícia Civil vai ouvir nesta quinta-feira (19) os depoimentos de um padre e de uma amiga da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, encontrada morta em uma estrada de Mairiporã, na Grande São Paulo, no sábado (14). A delegada que cuida do caso já analisou a lista de ligações telefônicas da lista – o documento mostra que Geralda não conversou com nenhum desconhecido no dia em que foi morta.

“No dia 13 ela só fez contato com o filho pelo celular. Também não recebeu nenhum telefonema, a não ser da residência no horário em que ela não estava mais em casa e provavelmente já estava morta”, afirmou a delegada Claudia Patrícia Dalvia.

Os laudos periciais ainda não ficaram prontos, mas a investigação já se sabe que, antes de ser assassinada, Geralda levou um golpe nas costas. Pelas manchas encontradas na calça, ela também teve que ficar de joelhos, segundo a polícia.

Nesta quarta-feira (18), a polícia ouviu os depoimentos de três parentes e da empregada da família, e descobriu mais um detalhe: Geralda saiu de casa, horas antes de morrer, sem a aliança de casamento. Ela também deixou a bolsa, documentos e o celular.

A polícia agora tenta identificar três homens que foram vistos na terça-feira (17) no local do crime. Eles jogaram uma substância nas árvores mais próximas e derramaram um líquido ao redor da pedra na Estrada de Santa Inês. Um dos frascos que eles usavam tem um forte cheiro de óleo e ficou no local.

A dona de casa foi encontrada morta com o rosto desfigurado. O local onde o corpo foi encontrado é muito usado para rituais religiosos. A polícia vai pedir uma nova perícia no carro da vítima, que tem manchas de sangue. Mas a delegada acredita que Geralda foi morta ao lado da pedra.

Os investigadores também já sabem que o dono do carro em que estavam os três homens vistos na terça-feira no local do crime têm passagem pela polícia.




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