quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rio de Paz, a ONG chapa branca

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Foi surpreendente a ONG Rio de Paz tentar ignorar o Caso Joanna na manifestação intitulada 'Marcha da Impunidade' de domingo passado em Copacabana...

No imaginário popular transpareceu que a ONG Rio de Paz somente persegue bandidos negros, pobres e pés de chinelo...

Pior ainda, meu caro pastor presbiteriano da Barra da Tijuca Antonio Carlos Costa, a horrorosa sensação inevitável que interesses escusos impedem que a Rio de Paz mantenha independência para se manifestar sobre assassinatos que envolvam figuras que compõem o novelo emaranhado que na ponta da linha são guardiões da chave do cofre do Erário para oferendar verbas magníficas que sustentam ONGs como a sua...

O assassinato por tortura da menina Joanna Marcenal é um dos crimes mais bárbaros cometidos em toda enciclopédia policial...

O torturador André Rodrigues Marins confessou candidamente em rede nacional de TV que manietava Joanna Marcenal com fita crepe e a deixava sobre fezes e urina...

Fezes e urina, pastor Antonio Costa...

A narrativa da babá que presenciou a cena de tortura contra Joanna Marcenal é algo que embrulha nosso estômago e nos dá ímpetos de vingança que devemos abandonar por confiar na Justiça...

Mas a Rio de Paz não toca no assunto...

A Rio da Paz se eximiu de colocar uma placa lembrando Joanna Marcenal...

Por quê será pastor Antonio Costa?

Pastor qual o grau de ligação que o senhor tem com o tio do André Marins, o ex-deputado federal e atual sub secretário de Direitos Humanos Antonio Carlos Biscaia?

Nenhum?

Alguma vez este senhor tio do bandido ligou-lhe perguntando se o pastor Antonio Costa sabia com quem estava falando?

O pastor Antonio Costa poderia nos reproduzir o diálogo?

O pastor Antonio Costa teme alguma retaliação política ou judicial caso resolva unir-se ao clamor popular cobrando Justiça para Joanna Marcenal?

Pastor, apesar de agnóstico mantenho fé que líderes religiosos são pessoas diferenciadas que vão até a tumba sem dobrarem-se aos poderosos deslumbrados que se acham casta diferenciada acima da Lei dos homens e de Deus...

Só que, a união de religião; política e verbas públicas produzem estes fenômenos sobrenaturais na contramão dos dogmas...

Sinceramente, pastor Antonio Costa, não fiquei aborrecido ou surpreso com a opção da ONG Rio de Paz, fiquei com dó que é um sentimento de abstração ao insignificante...

O Caso Joanna, pastor Antonio Costa, não é uma disputa entre torcedores fanáticos que amam sua opção sem razão para a paixão...

Existe a sociedade inteira cobrando Justiça dura para os assassinos de Joanna e a família Marins que tenta escapulir arrotando arrogância em nossa cara...

É a luta dos homens de bem contra a crueldade contra uma criança de cinco anos de idade...

Enviei email para a sua ONG e tenho a resposta que vocês estavam muito atarefados com o Caso Juan mas gostariam de engrossar as fileiras a cobrar Justiça pela via crucis que Marins impuseram a Joanna Marcenal...

Mentira sua, pastor Antonio Costa., mentira..

Vocês deixaram claro que a ONG Rio de Paz pretende trilhar o atalho da inversão da verdade no domingo passado em Copacabana ao excluírem Joanna Marcenal dos protestos...

A menos que o senhor pastor Antonio Costa ainda não tenha tomado conhecimento de todo calvário de Joanna...

O episódio comprova que incompatível pastor ongueiro dependente do Estado para manter sua pose de líder de movimentos sociais fabricados ao bel luxo dos interesses de seus financiadores...

Não vejo nenhuma utilidade pública da ONG Rio de Paz que não como braço arregimentado do Poder em toma lá, dá cá por debaixo dos panos...

Rio de Paz pegou o bonde errado na contramão conveniente...

Pirotecnias com galhardetes, tochas e cruzes tortas apesar de grande efeito cenográfico para ficar bem na foto tanto servem para o bem quanto para o mal conforme a história da humanidade registra com farta literatura...




Jorge Schweitzer






9 comentários:

  1. Que absurdo uma coisas dessas, pelo amor de Deus ainda envergonha o nome do evangelho. Porque que pastor é esse? Deus ama a justiça e nós fomos chamados para isso independete re raça ou cor, com ou sem poder. Que Deus esse pastor serve pra temer a mão do homem? que vontade ele obedece: a de Deus ou a dos homens " poderosos" porque o unico que tem todo o poder sobre tudo é Deus.

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  2. Jorge;

    Há muito tempo não posto, mas continuo lendo sempre. Hoje, me deparei com a notícia no Globo online e liguei para algumas amigas para alertar para a infeliz "novidade". Qual não foi minha surpresa... A notícia tinha sido retirada!!!! Achei o link no meu histórico:

    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/04/pai-madrasta-da-menina-joanna-nao-irao-juri-popular-925060506.asp

    Outro link interessante é o do jornal O Rebate, pq a matéria é de 19 de AGOSTO DE 2010 e as pessoas CONTINUAM postando até hoje, sua revolta com o texto e com o acontecido.

    http://www.jornalorebate.com.br/site/pais/5781-amaerj-se-manifesta-sobre-acusacoes-feitas-a-juiza-claudia-nascimento-vieira

    Vc é um verdadeiro HERÓI! Deixo aqui me pedido, assim como (tenho certeza) o de milhares de anônimos da internet q estão indignados com este caso, mas não têm a tua força e coragem para se manifestar assinando, POR FAVOR, não desista JAMAIS!!!!!!!!!

    Abraço:
    Sandra

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  3. Confirmando o que a Sandra falou, hj também vi uma notícia sobre o "declínio de competencia" do Juiz da Vara Especial do Juri, só que no IG NOTICIAS. Enviei imediatamente para meu facebook e para o meu orkut. Mas surpresa"!!!!! Ao retornar ao IG notícias, a notícia não estava mais lá!!
    Será que até a mídia está sendo cerceada? Por quem será? ..... Fica a pergunta no ar, já que intimamente nós já sabemos o que pode ter acontecido.

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  4. A notícia (ainda) está aqui:
    ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/caso+joanna+pai+e+madrasta+nao+irao+a+juri+popular/n1597116059183.html

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  5. Joanna era mocinha; Joanna era alegre;
    Joanna era sonhos; Joanna era irmã mais velha; Joanna era mimosa; Joanna era
    amada; Joanna era aluna; Joanna era amiga; Joanna era brincalhona; Joanna
    era esperança; Joanna era filha;
    Joanna era luz; Joanna era princesa; Joanna era neta; Joanna era sapeca; Joanna era cheirosa; Joanna era flor.
    Joanna foi retirada do seu lar.
    Joanna foi maltratada.
    Joanna foi torturada.
    Joanna foi impedida de gritar ao mundo sua solidão, desespero, dor e saudades.
    Joanna foi assassinada.
    Joanna foi calada e querem também que ela seja esquecida.
    Nós não vamos permitir, que Joanna morra outra vez!
    Nós não vamos deixar, que ela seja esquecida!
    Nós não vamos nos calar!
    JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JUSTIÇA JOANNA JOANNA JUSTIÇA JOANNA.

    Hamburgo, 04.08.2011
    Celia Claussen e familia

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  6. Caro Jorge,

    posso imaginar a dor que todos os parentes da menina Joanna têm enfrentado. Lamento tanta desgraça. A minha maior motivação para não desistir de lutar pela diminuição das mortes violentas é o sofrimento dos pais e parentes das vítimas.

    O Rio de Paz tem como marca a defesa intransigente do direito à vida. Jamais houve de deixarmos de fazer denúncia por medo, omissão, covardia, indiferença. Eu jamais abraçaria essa causa se temesse que um telefonema me impedisse de falar o que penso. Devo minha sobrevivência na luta pela redução de homicídio -com quatro anos e meio de altíssima exposição em todos os meios de comunicação-, denunciando crimes que nos chocam, ao fato de ter total autonomia para falar. Não temo absolutamente a ninguém.

    Lamento ter que fazer algumas retificações no seu texto. Primeiro, o Rio de Paz jamais recebeu verba pública. O nosso estatuto o proíbe. Mas não apenas isso, nosso trabalho depende da independência em relação ao poder público, caso contrário não poderemos protestar nas ruas, como temos feito, trazendo a lume os equívocos do Estado na condução da política de segurança.

    Em segundo lugar, eu nunca recebi telefonema das pessoas que você mencionou. Não as conheço. O que posso dizer mais? O que você insinuou não é verdade. Não sei porque você o fez. Qual o motivo? Cheguei até pensar que você deve ter me confundido com alguém, porque não é possível que uma acusação como essa seja feita do nada.

    Terceiro, houve mais de 30 mil mortes violentas no Rio de Janeiro desde 2007. Como representar todos os casos? Nós somos poucos e trabalhamos com escassez de recursos. Nenhum de nós dá dedicação exclusiva ao movimento. Só levamos para a manifestação as fotos da engenheira Patrícia e do menino Juan. Poderíamos levar fotos de mais vítimas, cujas histórias conhecemos muito bem. Mas a ideia era trabalhar com casos emblemáticos, que ajudassem a traduzir a dor de todos. Mas nem por isso, parentes de vítimas deixaram de comparecer levando a foto dos seus filhos, como o Jaldenir, pai do William, assassinado por PMs; e o Paulo Roberto, pai do menino João Roberto, também morto em operação policial desastrada.

    Sinto tristeza de ter que ressaltar que o seu texto é muito duro. Não se luta pela paz e justiça usando linguagem amarga, atacando reputação de pessoas, fazendo acusação sem prova.

    Uma voluntária respondeu ao seu e-mail de forma educada e solidária. Ninguém ligado à família da Joanna foi impedido de participar. O convite foi extensivo ao todo da população.

    Contudo, temos pouquíssima informação sobre o caso Joanna, como também pouco conhecemos do que aconteceu com a maioria dos milhares que tiveram a vida interrompida pelo crime no Estado do Rio de Janeiro. Fazemos o que está ao nosso alcance, a partir da simples solidariedade de homens e mulheres que jamais passaram pela tragédia de perder um parente assassinado.

    Coloco-me a disposição para entender melhor o caso, e quem sabe, mediante mútuo conhecimento, lutarmos juntos para vivermos numa sociedade mais justa.

    Antônio Carlos Costa
    Rio de Paz

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  7. Este e´ mais um "pastor", como aquele la´ da Florida, que quer conseguir aqui o seu espaço: "...Mas a ideia era trabalhar com casos emblemáticos". E o caso Joanna e´o que então? Senão vejamos, um homem com família constituída pede a guarda da filha do primeiro casamento; maltrata e
    tortura a criança com a ajuda da atual mulher, tortura esta que culminou na morte da menina. O homem e´ filho de pastor, tem trabalho e residencia fixos,
    classe media, filhos no atual casamento. Um crime estupido, hediondo
    contra uma criança inocente, que ele deveria defender com a própria vida.
    Uma filhinha maravilhosa, que teria, certamente, toda uma vida pela frente. ALO, se esse caso não e´ emblemático
    então eu não sei o que esta palavra significa. Que esse "pastor" não sabia, ao certo, sobre o caso Joanna:"...temos pouquíssima informação sobre o caso Joanna", e´ uma mentira deslavada.
    QUE VERGONHA "PASTOR". QUE VERGONHA!
    E agora vir aqui, dar uma de ofendido, querer ficar bem na fita. Muito
    pouco, em defesa de uma menina que morreu mil mortes na casa do pai.

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  8. Caro Jorge:

    É fato dizer que fui despertado há pouco tempo para me engajar na luta contra a impunidade e não me falta humildade para confessar isso. Mas também posso dizer que, com mais de quarenta décadas de vida, tenho experiência suficiente para avaliar e discernir qual a bandeira que cada ONG tem levado às ruas ou pelos meios de comunicação. Quero, com carinho e apreço, acompanhar as ações do Taxi em movimento para saber qual a sua bandeira, e quem sabe, ser um aliado na luta contra a impunidade.
    Tenho convicção que não conseguiremos chegar a lugar algum agindo com vaidade e levantando a própria bandeira, competindo uns com outros. Desse mal as ruas já estão cheias. Ou nos unimos e lutamos juntos ou então ficaremos aqui brigando entre si, perdendo o tempo precioso que deveria ser bem gasto. Havendo dúvidas, não acho que devemos conviver com elas, mas tenho certeza de que a forma que usou para tirar suas dúvidas sobre a Rio de Paz não foi sábia e tão pouco produtiva, pelo contrário, provoca discórdia e contamina e desanima as poucas pessoas que estão convencidas (ou quase) a lutar esta mesma luta.

    Sugiro da próxima vez – quando não tiver certeza da acusação -, ao contrário do que fez, contatar pessoalmente o(s) lidere(s) do(s) movimento(s) e falar lhe, em vez de fomentar a discórdia, atrair a atenção para si e tirar o foco. Será que não podemos nos concentrar em combater o mal que açoita a sociedade do nosso Rio de Janeiro?
    Desculpe-me, mas não quero que pessoas que neste momento estão se dispondo a sair da inércia e lutar contra a impunidade sejam desencorajadas por discussões como esta. Torço para que tenha sido um ato sem pensar, pois espero que possamos trabalhar juntos. Termino com o coração pesaroso pela sua atitude, mas com esperança de que isso possa mudar e que a Taxi em Movimento seja um braço a mais nesta luta e venha somar, nunca subtrair.

    João Vilas Boas.

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  9. João Vilas Boas;

    Por favor; me informe qual sua ligação com a ONG Rio de Paz para eu poder responder com mais clareza...

    JS

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