"Não tenho ideia de quem possa ter feito isso", diz merendeira sobre envenenamento em escola
Pais de alunos e funcionários ficaram desesperados ao saber o que havia acontecido
Carolina Rocha e Denise Waskow
carolina.rocha@diariogaucho.com.br e denise.waskow@diariogaucho.com.br
Tão logo a notícia de que a comida da Escola Estadual Doutor Pacheco Prates estava envenenada começou a se espalhar ontem, pais desesperados começaram a chegar para saber como estavam os filhos. Assustada, a merendeira Ruth Costa, que há seis anos prepara as refeições na escola, era uma das vítimas. Foi ela quem preparou o estrogonofe, o arroz e a salada servidos no almoço.
– Eu comi. Minhas filhas comeram. Não sentimos nada. Eu já estava em casa quando me ligaram dizendo que a comida tinha sido envenenada – contou Ruth, antes de ser examinada.
Segundo ela, apenas outras duas merendeiras têm acesso à cozinha. Ela lembra de ter se afastado das panelas por duas vezes.
– Primeiro saí para tomar um café e depois saí novamente, mas outra merendeira ficou cuidando a comida. Não tenho ideia de quem possa ter feito isso – disse.
Foi pelo rádio que a cunhada da funcionária de creche Janice Correa Lentz, 47 anos, soube do envenenamento na escola, que fica no bairro Belém Velho, em Porto Alegre.
— Eu estava trabalhando quando ela me ligou. Disse que não tinham dado os nomes dos alunos — contou Janice, que encontrou a filha, Eduarda Lentz Pereira, de 12 anos, no Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro.
— Ela adora estrogonofe, disse que queria ter repetido o prato, mas uma colega a convenceu a não comer mais. Ainda bem – disse Janice, após já ter conversado com a filha, aluna da 6ª série que havia almoçado na escola para participar das atividades do Mais Educação à tarde.
A professora Marisane Vargas Nunes, da 4ª série da Escola Doutor Pacheco Prates, ainda acomodava os alunos na sala de aula, por volta das 13h30min, quando uma funcionária entrou na sala e disse que ela procurasse a diretora.
– Aconteceu uma coisa horrível – disseram a Marisane, que também havia almoçado na escola.
As aulas foram suspensas e a polícia investiga se o envenenamento foi criminoso ou acidental.
Pais de alunos e funcionários ficaram desesperados ao saber o que havia acontecido
Carolina Rocha e Denise Waskow
carolina.rocha@diariogaucho.com.br e denise.waskow@diariogaucho.com.br
Tão logo a notícia de que a comida da Escola Estadual Doutor Pacheco Prates estava envenenada começou a se espalhar ontem, pais desesperados começaram a chegar para saber como estavam os filhos. Assustada, a merendeira Ruth Costa, que há seis anos prepara as refeições na escola, era uma das vítimas. Foi ela quem preparou o estrogonofe, o arroz e a salada servidos no almoço.
– Eu comi. Minhas filhas comeram. Não sentimos nada. Eu já estava em casa quando me ligaram dizendo que a comida tinha sido envenenada – contou Ruth, antes de ser examinada.
Segundo ela, apenas outras duas merendeiras têm acesso à cozinha. Ela lembra de ter se afastado das panelas por duas vezes.
– Primeiro saí para tomar um café e depois saí novamente, mas outra merendeira ficou cuidando a comida. Não tenho ideia de quem possa ter feito isso – disse.
Foi pelo rádio que a cunhada da funcionária de creche Janice Correa Lentz, 47 anos, soube do envenenamento na escola, que fica no bairro Belém Velho, em Porto Alegre.
— Eu estava trabalhando quando ela me ligou. Disse que não tinham dado os nomes dos alunos — contou Janice, que encontrou a filha, Eduarda Lentz Pereira, de 12 anos, no Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro.
— Ela adora estrogonofe, disse que queria ter repetido o prato, mas uma colega a convenceu a não comer mais. Ainda bem – disse Janice, após já ter conversado com a filha, aluna da 6ª série que havia almoçado na escola para participar das atividades do Mais Educação à tarde.
A professora Marisane Vargas Nunes, da 4ª série da Escola Doutor Pacheco Prates, ainda acomodava os alunos na sala de aula, por volta das 13h30min, quando uma funcionária entrou na sala e disse que ela procurasse a diretora.
– Aconteceu uma coisa horrível – disseram a Marisane, que também havia almoçado na escola.
As aulas foram suspensas e a polícia investiga se o envenenamento foi criminoso ou acidental.
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