José Sarney, o Marimbondo de Fogo e a Liturgia do Cargo...

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José Sarney é o pai mor do novo conjunto de normas e principios que norteiam a conduta da atual sociedade tupiniquim...

José Sarney é um macunaíma herói sem princípios...

José Sarney é um timoneiro tal o capitão de longo curso da ficção de Jorge Amado que apesar de não saber o rumo vai dando certo...

José Sarney é um ser infiltrado que cientistas tem obrigação de dececar seu cadáver para estudos a mapear quais ondas cerebrais e composições do cerebelo lhe permitiram cruzar a vida inteira sem noção de sua capacidade de destruição da ética nacional...

Os códigos morais que compõem a fisiologia de José Sarney são lastreados nos conchavos rasteiros, nos escambos espúrios e nas parcerias indecentes que permearam sua biografia de cenográfico coronel de arrabalde sem pudor...

José Sarney é como o caseiro do sítio que não rouba mas abre as porteiras dos fundos para seus aceclas fazerem a festa quando o dono da fazenda retorna para seus afazeres em outras paragens...

José Sarney é um réles saltimbanco paleozóico com postura neomoderna Sassá Mutema...

Ontem Sarney recebeu a presidenta Dilma no Senado com sua ovação grotesca esplanando momices eloquentes e entonação burlesca tremendo a voz como em discurso de palanque de interior da década de 40...

Dilma saiu satisfeita...

José Sarney arlequim que se se equilibra na corda bamba e nos mete medo fingindo que irá desabar morto no picadeiro embora o dono do circo saiba que seu Tiririca é um faz de conta que serve para aumentar a bilheteria e jamais de esborracha no chão de serragem puída...

Sarney serviu emperdigado como recruta verde-oliva oferecido a todos presidentes da ditadura militar e continuou incontinente alugando seus préstimos chapa branca na carona no Diretas Já...

Como Deus não é brasileiro mesmo, o infeliz aborto natural da sorte sarneysista produziu um presidente acidental e bigodudo com a morte de Tancredo...

O mesmo José Sarney que dilapidou o Maranhão elevando seu estado a condição de campeão mundial de analfabetismo e mortalidade infantil se tornou mandatário do Brasill inteiro...

Atendendo interesses de banqueiros internacionais e locais, Sarney elevou a infração brasileira a níveis catastróficos somente comparáveis a Alemanha de Hitler pouco antes da declaração da II Guerra Mundial como salvação do orgulho germanico quando o marco ficou desmoralizado tanto quanto o cruzado do bigodudo senhor poeta de rima quebrada e versos cambetas...

Ninguém jamais leu nada que o poeta Ribamar escreveu...

Somente José Sarney e Dona Kiola leram Marimbundos de Fogo...

Mãe é mãe, paca é paca...

E embora eu não seja poeta me saltou na ponta da língua rimar chamando o Sarney de babaca...

Só não o faça em respeito litúrgico a figura asquerona e repugnante do presidente do Senado brasileiro José Ribamar Sarney de Araújo Costa...

Ainda não compreendi a razão deste pobre país não acabar com o senado e implantar sistema unicameral...

O Senado atual só tem serventia para abrigar quadrilhas formadas para dilapidar o Erário...

Mais nada!




Jorge Schweitzer