sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A fé que nunca terei

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Tempos atrás desdenhei de um filósofo vivo citado por Renan Calheiros num discurso choroso que se defendia de prevaricação, aboletado no púlpito do Senado Federal...

Debochei que somente levo a sério pensadores mortos num post, acho, intitulado "A Morte da Bezerra Voadora" - ou algo equivalente - que reproduzi no antigo blog Spaces Live censurado pela Microsoft do Bill Gates...

Filósofo necessita morrer pelo menos cem anos a fim que suas verdades sejam esmiuçadas e levadas em consideração...

Descrevi a incoerência da releitura de textos seculares conforme a necessidade ladina...

Na tentativa de demonstrar familiaridade com o campo intelectual qualquer idiota se apropria de frases soltas para justificar suas lambanças...

No dia seguinte recebi convite para entrevista num instituto de estudos filosóficos para explicar minha tese maluca...

Solicitaram que marcasse dia e hora para o evento...

Como se tratava de instituição que acabara de entrevistar o Diogo Mainardi, aceitei de pronto...

Na realidade, realizam pesquisa séria...

Ao invés de responder por email, preferi reproduzir a confirmação no 'Táxi em Movimento' para testar se realmente me acompanhavam ou sabiam com quem estavam interagindo...

Fiquei sem resposta, comprovando que eles não possuem a menor idéia que eu seja um taxista...

Melhor assim...

Não perderam precioso tempo escasso...

Nem eu...

Ontem, apanhei um passageiro - professor americano de filosofia - que se dirigia à uma palestra sobre Nietzsche na Universidade Federal do Rio de Janeiro ali na Urca...

Brinquei sobre a loucura esquisita e mal resolvida de Nieztsche que amava doida e platonicamente Lou Salomé enquanto Freud era mais prático com a Andrea e com sua cunhada conforme livro de registros de um hotel de Viena descoberto recentemente onde Sigmund deixou sua assinatura na portaria sem preocupação da traição com a irmã de sua companheira...

Em contraponto à minha procura de verdades mortas comentamos sobre Jean Baudrillard que em vida acendeu questionamentos sobre a atual sociedade de consumo e morreu recentemente...

Resolvi falar sério...

Procurei saber sobre filósofos modernos que abordam religiosidade e a nova leva de charlatões da fé que produzem falsos milagres para enriquecimento pessoal...

Indicou alguns e o próprio Nieztsche, além de outros dos primórdios da humanidade...

Acabei chegando à Georg Simmel, sociólogo e filósofo neokantiano alemão...

Li sobre:

O dinheiro como uma função teológica implantada...

A grana como o Deus de nossa era...

O indivíduo que mobiliza energia e a materializa em formas emocionais na formação da razão para a totalidade da sua existência incentivada por picaretas de plantão que lhe tunga percentuais desta transcedência...

O fenômeno religioso cristalizado como fonte de energia miraculosa ilusória...

Georg Simmel:

"A religião não cria religiosidade, cria a religião"..

"O misticismo permite a suspensão da definição fixa e delimitação de formas religiosas"...

Simmel também descreve os religióides...

Silas, Edir, Valdemiro e Soares deveriam ler Georg Simmel...

Porém, acho que ainda não encontrei um pensador que chegasse próximo de clarear a razão da sobrevivência desta nova leva de mascates da fé...


Se alguém conhecer algum me indique...



 



Jorge Schweitzer



Um comentário:

  1. Indico sim, Kierkegaard é um gatíssimo alto e loiro vindo de um dos chamados países-afro, a Dinamarca. É o filósofo que é conhecido por ser o "pai do existencialismo", enbora ele tenha pedido o teste de dna para a piranha que está ameaçando ele, coitado!!
    Filosoficamente, ele fez a ponte entre a filosofia hegeliana e aquilo que se tornaria o ezistencialismo (além de filósofo, era pedreiro também!) Isso é que ser pau pra toda obra, né, jorje.? E por falar em pau, o Kirk é muuuuuuuuuuito popular entre as gatas nórdicas, tanto que uma biscate nada a ver chamada Regine Olsen agarrou esse partidão. Infelizmente pra nós, ele ficou noivo déssa modela, manequim, atris de teatro infantíu e vagabunda de plantão. A partir daí seus textos tornaram-se mais profumdos e seu pensamento mais voltado às questões religiosas como "De onde viemos?", "Pra onde vamos?"e "Jacaré anda no seco?"
    Em vez de pai de família, Kierkegaard escolheu a solidão (que lindo!) Ele axava que não podia dar pra tal Regina todo amor que ela merece. Esta angústia o acompanha desde que conheceu a piranha, apezar de as revistas de fofocas afirmarem que ela só queria dar o famozo gólpe do baú existencialista. Uma novela do SBT foi influenciada por esse triste romance e se xamou "Os Chorões Também são Ricos". O anúncio da novela que ia no ar era açim: “A crise vivida por um omem que, ao optar pelo compromisso radicau com a transcendência, descobre a neçessidade da solidão e do distanciamento mundano, comprovada em sua produção metafísico-filosófica!" É claro que essa novela foi um fracasso total, né, pois tudo mundo não conseguia entender absolutamente NADA do que se falava!
    A obra de Kierkegaard é de difíciu interpretação, uma vez que ele escreveu a maioria de seus testos sob vários pseudônimo como Sidney Sheldon, Danielle Steel e J. J. Bunito.e Jorge Scwitezer. ASS.Adoleide Gangorra.

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