quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Alexandre Furtado Paes é denunciado pelo MP por homicídio triplamente qualificado contra Fabiana Caggiano Paes








MP denuncia viúvo de fisioculturista assassinada em Natal 

Promotor denunciou Alexandre Paes por homicídio triplamente qualificado. 

Segundo a polícia, Fabiana Caggiano foi estrangulada em hotel. 


Fred Carvalho e Anderson Barbosa 
Do G1 RN 


O Ministério Público do Rio Grande do Norte ofereceu denúncia contra o empresário paulista Alexandre Furtado Paes, viúvo da fisioculturista Fabiana Caggiano Paes, morta no início de janeiro, em Natal. 

Segundo o promotor Jovino Pereira da Costa Sobrinho, Alexandre foi denunciado na última terça (26) pelo crime de homicídio triplamente qualificado - motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de a vítima se defender - e ainda por fraude processual. 

O Tribunal de Justiça confirmou o recebimento da denúncia. 

 "Não vou me pronunciar sobre este caso no momento, pois solicitei à Justiça que a polícia faça novas diligências que prefiro manter em sigilo. O que posso adiantar é que ofereci denúncia por homicídio triplamente qualificado e pela fraude processual", afirmou o promotor ao G1 na tarde desta quinta-feira (28). 

Alexandre teve a prisão decretada pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Natal em 25 de janeiro. 

Como ele não foi localizado e ainda não se apresentou à polícia, passou a ser considerado foragido. 

A defesa acrescenta que foi contratada pela família dele e que não sabe onde o paulista está. 

O mandado de 30 dias foi expedido para ser cumprido em Osasco, em São Paulo, onde Alexandre tem endereço fixo e a propriedade de uma academia de musculação. 

Ele nega o crime, alegando que a mulher teve um mal súbito durante o banho. 

Porém, exames periciais realizados no corpo da atleta indicaram que ela foi morta por asfixiada mecânica (estrangulamento). 

De acordo com Jovino Pereira, o crime ainda tem mais um agravante pelo fato de Alexandre e Fabiana serem marido e mulher. 

A fraude processual, segundo o promotor, se configura pelo fato de Alexandre Paes ter adulterado a cena do crime. 

Prisão 'não tem cabimento', diz advogado 

Para a defesa do empresário, o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Rio Grande do Norte “não tem o menor cabimento”. 

No entendimento do advogado André Vizioli de Almeida, o empresário “não oferece perigo à sociedade, muito menos risco às testemunhas”, afirmou. 

Apesar de não considerar a prisão do empresário necessária, Vizioli admitiu ao G1 que a estratégia da defesa ainda não foi elaborada. 

“O Tribunal de Justiça ainda não se pronunciou sobre a denúncia. 

A prisão temporária pode ser revogada, pode ser prorrogada por mais trinta dias ou pode ser convertida em prisão preventiva. 

Estamos aguardando esta definição para decidirmos a melhor forma de proceder”, explicou. 

O delegado Frank Albuquerque, responsável pelo inquérito, discorda do advogado. 

Para ele, a prisão de Alexandre é necessária. “Ele pode coagir alguém e acabar modificando alguma prova. 

E, segundo a mãe e a irmã de Fabiana, os irmãos dele, do Alexandre, rondaram a casa delas em Osasco”, afirmou. 

Relembre o caso 

Segundo o próprio empresário Alexandre Paes, na manhã de 28 de dezembro do ano passado, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina. 

O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada. 

No dia 2 de janeiro, no entanto, a fisioculturista morreu na UTI de um hospital particular de Natal. 

Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada na UTI, permaneceu todo o tempo em coma induzido. 

Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para autópsia no Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN. 

Laudos preliminares revelaram que a vítima havia sofrido asfixia mecânica, com características de estrangulamento. 

No dia 23 de janeiro, após a conclusão dos laudos realizados pelo Itep, o delegado Frank Albuquerque confirmou que a fisioculturista fora assassinada. 

“As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento)”, afirmou . 

O delegado acusou o empresário formalmente pelo crime. 

Ele foi indiciado por homicídio qualificado porque teria impossibilitado a defesa da mulher.


PS: Continuo repetindo que o tal Alexandre Furtado Paes corre risco de circular por aí foragido, nenhum policial irá se arriscar em lhe enfiar algema antes de lhe dar um tiro na bunda e mais um em cada mamilo para furar a bomba de injeção de cavalo feito balão de festa antes de imobilizá-lo...  Depois não diga que eu não avisei... JS







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