domingo, 13 de maio de 2012

Traficante Matemático em enterrado com bandeira do Vasco sobre o caixão



O Dia

O traficante Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, foi enterrado neste domingo, no Cemitério Jardim da Saudade de Paciência, na Zona Oeste do Rio, depois de ser morto por um atirador de elite da Polícia Civil. Cerca de 150 pessoas chegaram em 12 vans e dois ônibus para acompanhar o sepultamento. Em cima do caixão estava a bandeira do Vasco e várias coroas de flores.


Traficante mais procurado do Rio, Matemático, 37 anos, morreu na madrugada de sábado após ser atingido por dois tiros que partiram do atirador de elite do helicóptero do Serviço Aeropolicial (Saer). Ele foi encontrado por policiais do Batalhão de Choque dentro de um carro na calçada da Escola Municipal Pracinha João da Silva, na esquina das ruas Belila e Coronel Tamarindo, um dos acessos à Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste da cidade.

Matemático levou dois tiros - costas e perna esquerda - e ainda foi atingido por estilhaços no pé direito no Mobral, localidade da Favela da Coréia. Comparsas do bandido ainda tentaram socorrê-lo, colocando-o no carro em que ele foi encontrado. Mas devido ao cerco da polícia, o motorista do veículo fugiu em uma moto com outro bandido e deixou Matemático ferido.

Com apoio de um helicóptero da Saer, a operação do 14º BPM (Bangu) começou às 22h da noite de sexta-feira. Segundo os PMs, o traficante foi atingido por volta das 23h e não conseguiu sair da comunidade, que teve os acessos cercados e monitorados por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Choque. Foram sete horas de cerco à favela. O corpo foi encontrado pouco depois das 5h da manhã.

O subchefe Operacional da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, afirmou em entrevista ao "RJ TV" encontrar o traficante foi resultado de um "ajuste fino" entre as polícias civil, militar e federal. "Foram meses de trabalho, com as três forças desenvolvendo um trabalho de investigação. Foram várias madrugadas que passamos em claro. O alvo era extremamente difícil, não só pela periculosidade de Matemático, mas também pelas condições do local".





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