sábado, 19 de maio de 2012
O manifesto de Stuart Chaifetz
Pai de menino autista busca justiça na web
Eduardo Moreira Para o TechTudo
Um pai buscou nas redes sociais uma forma de fazer justiça em relação aos abusos cometidos contra o seu filho autista de apenas dez anos de idade, Akian.
O manifesto de Stuart Chaifetz no YouTube e no Facebook resultou em um grande apoio por parte dos internautas, ultrapassando a marca de quatro milhões de visualizações na plataforma de vídeos e mais de 44 mil curtidas.
Aikan sofria assédio moral e preconceito por parte de sua ex-professora, Kelly Altenburg. De acordo com o sindicato dos professores que representa Altenburg, após a denúncia, a única medida tomada foi exonerar a professora do cargo, encerrando a questão e mantendo todos os benefícios dela enquanto a investigação oficial do caso acontecia.
Diante do cenário desfavorável, Stuart recorreu à Internet para expor a sua versão dos fatos. Ele publicou um vídeo no YouTube e um manifesto no Facebook, demonstrando toda a sua frustração pela falta de atitude da escola e exigindo uma punição mais enérgica. O pai de Akian não citou o nome de Kelly Altenburg no vídeo, esperando que ela apresentasse um pedido de desculpas ao menino.
O vídeo se tornou um viral quase que instantâneo e, em pouco tempo, alcançou a marca de quatro milhões de visualizações no YouTube. Além disso, seu manifesto no Facebook teve mais de 40 mil manifestações positivas. Essa repercussão ajudou com que imprensa e outras instituições educacionais se interessassem pelo caso de Stuart.
“Quando eu produzi o vídeo, tudo o que eu esperava era um pedido de desculpas do pessoal da escola e da professora para o meu filho. Era algo que eu poderia fazer por ele quando estivesse pronto para enfrentar o que aconteceu. Agora parece que eu posso oferecer algo mais: justiça”, disse o pai de Akian ao canal de televisão MSNBC. Stuart também afirmou que, com o objetivo de auxiliar nas investigações, não vai mais publicar novos vídeos. Ele também planeja “escrever para todos os membros da Assembleia Legislativa de New Jersey” para apresentar o seu caso.
Na verdade, Stuart quer mostrar que existem muitas pessoas que apoiam a sua petição online, que tem como objetivo ajudar a criar um sistema educacional mais justo, protegendo os bons professores e punindo de forma mais rígida aqueles que cometem irregularidades em ambiente escolar. A quantidade de pessoas que apoiam Chaifetz é grande o suficiente para convencer os legisladores de Nova Jersey a reconsiderarem as leis dos sindicados dos professores.
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Isso mesmo! Pais e mães estão na Terra para lutarem em defesa dos filhos, como leões e leoas. Se assim não fosse, para que ter filhos? Há muitos educadores, que realmente não nasceram para educar. Assim como muitos médicos, juristas, policiais, tantos vêem na profissão, apenas o status e não têm a mínima empatia com outros seres humanos.
ResponderExcluirCelia