domingo, 22 de agosto de 2010

Vítima de uma Paixão...








Dia desses revi  Vítima de uma Paixão...

Sea of Love...

É um filme meio que que tonto...

Mas, gosto muito...

Somente ontem descobri que este filme não é do Brian di Palma...

Ia morrer achando que era...

Mas, tem o mesmo ritmo dele...


Brian é ótimo...

"Os Intocáveis" com a refilmagem da cena do carrinho de bebê, foi genial que ele copiou descaradamente de  um clássico japonês sobre a revolução russa...

Se não for clássico japonês nem sobre a revolução russa, é um motim a bordo de um navio e devo informar que era ótimo quando não existia um internet para algum chato conferir nossas afirmações e poderíamos inventar versões mentirosas...

Mas...

Gosto destas assinaturas de diretores...

Tarantino assisti dos filmes bons aos porcarias, passando pelas séries de TV "Incrível, Fantástico, Extraordinário"...

Polanski é bom mas meio que estacionou no Bebê de Rosemary...

Recentemente vi o "Ilha do Medo" do Scorsese...

Meio com o pé atrás...

Saí do cinema com sensação que o troço foi tão doido que encerrei sem entender quem bandido ou mocinho...

Fascinante...


Agora o único diretor que odeio mesmo é o Roger Vadim, este infeliz desgraçado dos infernos foi casado simplesmente com Briditte Bardot, Catherine Deneuve e Jane Fonda... 

Pô, cara babaca, este Vadim 

Mas, voltemos ao Vítima de uma Paixão...

Assisti este filme no lançamento...

No Cinema São Luiz do Largo do Machado...

Lembro com precisão da cena inicial onde a polícia reúne vários sujeitos com mandato de prisão num evento e os prende...

Al Pacino sobe no palco e comunica a notícia ruim e a boa...

O que me marcou mesmo foi a música...


Sea of Love...

Repetida, pontuando o enredo...

Ah! Sim...

Também gosto da solidão dos protagonistas...

Al Pacino moendo seus demônios lembra De Niro do Táxi Driver..
.

Lembra o saxofone solitário das ruas do Taxi...

O cotidiano em alta rotatividade e a solidão...

O detetive Al Pacino resolve procurar uma parceira de anúncio de jornal em busca de uma assassina...

Eram tempos em que nem se cogitava sites de relacionamento...

A moça bonitona desconfia que um dos poemas do policial Al Pacino não era dele...

Mas, fica em dúvida...

Pena...

Se já houvesse o Google ela localizaria o autor na hora...

Esta coisa de autoria alheia é chata mesmo, quando somos pilhados...

Pedro Bial gravou um troço chamado "Filtro Solar" como seu e a Rede inteira descobriu na semana seguinte que era discurso de uma moça na formatura de uma turma...

Ficou mal na fita...

Tempos atrás escrevi "Entrevero" e um cidadão assinou na Internet como autor...

Descobri por acaso...

Ficou feio...

Voltemos...

Neste instante estou assistindo o filme que nem lembrava...

A tal loira linda é Ellen Barkin; nem é tão linda, mas tem estilo...

Gosto de mulheres assim...

Al Pacino descobre uma pistola de acender fogão na bolsa da moça e entra em pânico...

Muito legal...

Peguem o filme na locadora...

Não vou contar o resto...

Só gostaria de esclarecer bagulho seguinte...

Aquela cena da loira pegando o Al Pacino por trás é coisa de baitola...

HQÉH jamais admite um troço destes...

Nem de brincadeirinha...

Todos temos nossas taras...

Esta nunca...

Sabem qual a minha?

Dia de chuvarada?

Prá comer chuva?

Não, lógico que não...

Com a chuva batendo no vidro da janela viro um wolfman de lua cheia...

Se passar a  Balabanian na minha soleira?

Eu faço!

Na hora...




Jorge Schweitzer












3 comentários:

  1. Essas fotos são do prédio da minha irmã, no Rio de Janeiro.
    Lá colocaram na porta de um dos moradores (um evangélico por sinal) um vibrador pendurado na grade de sua porta.
    O barraco quando ele descobriu foi tanto que a síndica colocou, o que vc vê nas fotos, no quadro de aviso na entrada do prédio.”

    http://midia.largadoemguarapari.com.br/01_dbel2.jpg

    vc saberia deste fato rsrssrsrr ?

    ResponderExcluir
  2. Eu me recordo bem deste filme, também o assisti em 1989, na época em que foi exibido nos cinemas.
    Como você, fiquei muito tempo com a música-tema ("Sea of Love") em minha cabeça. O Al Pacino era um policial disfarçado que precisava capturar um serial killer de gays, e que era inspirado, em seus impulsos homicidas, pelo disquinho compacto rolando na vitrola (foi antes do advento do CD)...
    De forma irônica, o filme reproduzia a versão de Phil Phillips, e não essa que vc colocou aqui, dos Honeydrippers...musiquinha romântica e bonita..."...come with me, to the sea of LOOOOVE" he he he

    ResponderExcluir
  3. Na realidade não era um serial killer de gays...

    A suspeita que seria uma mulher solitária que arrumava amantes por anúncios de jornal...

    Aqui uma confissão escondidinha, já que ninguém irá encontrar:

    Tem uma dona que, se pudesse, mandava me matar...

    Ela se morde de raiva...

    Mulher contrariada é triste mesmo...

    Quem mandou ser sem noção...

    ResponderExcluir