sábado, 14 de agosto de 2010

Jorge Schweitzer, O Ter e o Ser...

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Jean Baudrillard morreu em março de 2007...

Filósofo francês e sociólogo...

Crítico da mídia e da sociedade de consumo...

Nos deixava inebriados com seus posicionamentos revolucionários...

Um Che pós-moderno sem abraçar fuzil...

Munido da metralhadora verbal ponto 50 a destroçar cérebros despreparados...

Sem perder a ternura jamais...

A ironia à desenvolver suas idéias sobre a substituição do real por simulacros reality shows imbecis...

Pôs bueno...

Baudrillard, desenvolvia uma teoria debochada...

Tinha por fim revelar hipóteses impensáveis...

Refleção sobre trilhas e caminhos oblíquos...

Lançando mão de fragmentos...

Desobedecendo lógica rigorosa...

O paradoxo contra-mão mais importante que o discurso linear...

Examinando a vida em volta...

Como fotógrafo...

Com rolleiflex digital flagrando o instantâneo...

Em estado brutal...

Um gênio perfeito na plenitude...

Fico putzo de la vita quando pessoas tão especialmente diferenciadas vão embora nos deixando órfãos...

Acumularam a compreensão do humano e se enterraram com ela...

Me conforma deixarem sua obra como um pensamento vivo e instigante...

Taí...

Lembrei de um passageiro que entrou em meu Táxi em Movimento...

Comentamos sobre a sociedade atual e a valorização do TER em detrimento do SER...

Recomendou que eu lesse Guy Debord...

Me enviou...

Deixou em minha portaria...

"A Sociedade do Espetáculo"...

Li...

E vi sincronicidade absurda com Baudrillard, talvez já revestido de pré análise do que eu queria encontrar...

“Nosso tempo, sem dúvida, prefere a imagem à coisa, a representação à realidade, a aparência ao ser. O que é sagrado não passa de ilusão, pois a verdade está no profano. Ou seja, à medida que decresce a verdade a ilusão aumenta, e o sagrado cresce a seus olhos de forma que o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.”

Guy Debord discorre sobre as transformações das relações sociais que nos proporciona criminoso desgraçado filho da puta estraçalhar Mércia Nakashima...

Adotada por minha consciência culpada pela covardia por não reagir violentamente...

Contra babaca bandido da desenvoltura de um verme Mizael Bispo de Souza que agora passou a sorrir para câmeras como um BBB repugnante a adorar sua exposição maldita...

Não vou cansá-los...

Talvez hoje eu esteja escrevendo mais para mim mesmo...

Quase nunca faço...

Mas é ótimo...

Embora...

Ninguém irá ler até o final...

Nâo estou nem aí...

Mas, para quem acha que repito os mesmos ideais cansativamente esvoaçados ao léu, reproduzo:

“As idéias se aperfeiçoam. O sentido das palavras também. O plagiato é necessário. O avanço implica-o. Ele acerca-se estreitamente da frase de um autor, serve-se das suas expressões, suprime uma idéia falsa, substitui-a pela idéia justa...”

Leiam Jean Baudrillard e Guy Debord...

Eu?

Almejo plagiar gênios atualizando suas idéias justas...

Remexendo a revolta que se recusa dormir...

Acho que vou até a praia ver o dia amanhecer...

O mar me acalma!




Jorge Schweitzer







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