Suspeito de matar pais PMs usa foto de game de assassino no Facebook
Para PM, adolescente de 13 anos matou pais, avó e tia e depois se matou.
Garoto passou a usar foto de 'Assassin's Creed' há um mês.
Kleber Tomaz
Do G1 São Paulo
O adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar os pais policiais, a avó e a tia na Zona Norte de São Paulo e se matar nesta segunda-feira (5), usava a imagem de uma assassino de videogame no seu perfil do Facebook há um mês.
O suspeito havia trocado sua foto de perfil no dia 5 de julho, passando a utilizar a imagem de um matador do game "Assassin’s Creed".
Esta foi a última atualização de Marcelo na rede social.
"Assassin’s Creed" é um jogo que mostra a visão de Desmond Miles, um barman que volta no tempo na pele de seus ancestrais.
Com isso, encarna o matador Altair e se envolve na guerra entre assassinos e templários ao longo de diversos eventos históricos como as Cruzadas, o Renascimento, a Revolução Americana e, no último jogo, a disputa entre piratas durante a conquista da América.
Como membro da ordem de assassinos, Miles tem a missão de dizimar a Ordem dos Templários, que iniciou uma das Cruzadas a Jerusalém.
A Polícia Militar acredita que o garoto foi à escola pela manhã após já ter assassinado os parentes.
O comandante da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, afirmou em entrevista ao SPTV que câmeras de segurança mostram uma pessoa, que seria Marcelo, estacionando o veículo da mãe à 1h15 da madrugada de segunda, próximo ao Colégio Stella Rodrigues, na Rua João Machado .
A pessoa sai após as 6h30, com uma mochila nas costas e entra na escola.
O vídeo, no entanto, não permite confirmar com exatidão que a pessoa é o garoto.
“A imagem que nós temos é de uma pessoa estacionando esse veículo a 1h15 da manhã e às 6h30 da manhã uma pessoa desce desse veículo, coloca uma mochila nas costas e vai em direção à escola. O que leva a deduzir que essa pode ser o garoto Marcelo”, disse Meira.
Para a Polícia Militar, as mortes dos parentes de Marcelo, em duas casas que ficam num mesmo terreno na Rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia, aconteceram entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda.
Um dos indícios é o fato de o pai de um colega de escola ter dado carona a Marcelo ao final da aula de segunda.
A testemunha prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e contou que Marcelo pediu para que ele não buzinasse diante da casa porque seu pai estaria dormindo.
O coronel Benedito Meira afirmou que está descartada a possibilidade de vingança.
“Nós descartamos possibilidade de retaliação por parte de facção. A casa não estava revirada, não há sinais de arrombamento", afirmou.
Disparo
Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, a mãe da policial militar, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, a tia da policial, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, e o filho do casal, de 13 anos, foram encontrados mortos em duas casas da família que ficam no mesmo terreno, na Brasilândia.
Os corpos serão velados no Cemitério Gethsemani, na Via Anhanguera, na Zona Norte de São Paulo.
Os corpos devem ser liberados na tarde desta terça e serão velados no cemitério Gethsemani, no km 23 da via anhanguera, em São Paulo.
Só Bernadete Oliveira da Silva será enterrada neste cemitério.
Os demais corpos serão levados para Rio Claro, no interior do estado, em comboio pela Polícia Militar.
Segundo o coronel Benedito Meira, o menino era canhoto e o disparo foi feito do lado esquerdo da cabeça dele e a arma estava debaixo do corpo do adolescente", falou Meira.
No entanto, ele ressaltou que a polícia não descarta que outras linhas de investigação possam aparecer nos próximos dias.
No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil consta que o adolescente encontrado morto "empunhava a arma na mão esquerda, debaixo do corpo".
Nesta terça-feira, Fábio Luiz Pesheghini, irmão de Luís Marcelo, afirmou que o sobrinho não era canhoto.
"Pelo que eu sei ele era destro. Eu tenho quase certeza que ele era destro”, disse. Segundo Fabio, o sobrinho era “tranquilo, uma criança normal, que não dava trabalho para os pais, mal saía de casa”.
Ele disse desconhecer se o irmão e a cunhada recebiam ameaças.
O adolescente tinha fibrose cística, doença genética que afeta o funcionamento de secreções do corpo, levando a problemas nos pulmões e no sistema digestivo.
Segundo o capitão Laerte Araquém Fidelis Dias, do 18º Batalhão da 1ª Companhia da Polícia Militar, na Freguesia do Ó, a cabo Andréia, que era subordinada a ele, recebeu a previsão de que o filho só viveria até os quatro anos.
Dias a definiu como uma funcionária exemplar.
"Excelente funcionária, alegre, trabalhadora e esforçada. Mesmo a gente sabendo deste problema do filho - o primeiro parecer médico é que ele viveria quatro anos - ela tinha o astral lá em cima", disse o capitão.
Ele afirma ter encontrado com o menino duas ou três vezes, que não aparentava fisicamente ter qualquer problema e o definiu como tímido.
O capitão Dias trabalhava com Andréia há dois anos.
Segundo ele, ela estava afastada das ruas por um problema de coluna - a cabo possuía pinos metálicos na coluna e fazia fisioterapia no Hospital das Clínicas.
Ele disse nunca ter ouvido relatos de problemas conjugais.
Investigações
O comandante da PM negou que os policiais militares mortos tivessem problemas psicológicos ou mesmo que já tenham sido investigados pela Corregedoria da corporação.
Ainda segundo o comandante da PM, ao menos duas armas foram apreendidas na residência, um revólver calibre 32, encontrado em uma mochila junto com outros pertences do menino logo na porta de entrada, e uma pistola calibre .40, de propriedade da Polícia Militar mas que estava de posse da cabo.
"O revólver era da policial, que ficou com a arma do pai, após o falecimento dele", explicou Meira.
O oficial afirmou que foram efetuados ao menos cinco tiros dentro da casa, todos compatíveis com um pistola .40. Apesar disso, apenas exames de balística deverão comprovar se os disparos foram feitos pela pistola encontrada sob o corpo do garoto morto.
"O que os peritos apuraram aqui é que não tem nenhum estojo diferente do de .40 na residência."
Além disso, a perícia localizou cinco cartuchos de pistola .40 deflagrados, além de um carregador com outros projéteis não deflagrados e mais um na câmara de disparo da arma, perfazendo um total de 14, justamente a capacidade total de um carregador.
Além do exame de balística da arma, um conjunto de provas e perícias deverá ser realizada ainda na madrugada desta terça-feira, segundo Meira.
"Por exemplo, o exame toxicológico dos corpos. Será que essas pessoas tomaram algum tipo de medicamento, alguma substância que as deixaram adormecidas?", questionou.
Se ele tava com este perfil como que tirou um print do perfil dele com 6 fotos e agora está com 1 foto?
ResponderExcluirPorque o perfil verdadeiro do garoto foi retirado essa manhã pela polícia, o que está no FB agora com uma foto é um fake criado há duas horas, e estão criando outros.
ExcluirOlha o absurdo!!! O pai de um colega diz que quando deu carona, o menino pediu pra nao buzinar, pois o pai estava dormindo. Se o garoto soubesse mesmo que o pai estaria morto, ele nem falaria isso. Óbvio que nao acordaria. Só nao sei em que esse depoimento ajuda.
ResponderExcluirVocê acha que o senhor que deu carona queria buzinar só para fazer barulho?
ExcluirEra para chamar alguém da casa para receber o garoto. Como o menino sabia que todos estavam mortos,disse que todos estavam dormindo para justificar que ninguém apareceria no portão.
tavavendo uma foto do caro estacionado tenho 35 anos que sei dirigir vej so o garato estacionar bem se emcomodar nimguem e nem manchr as rodas alguém e muito bom na mentira
ResponderExcluirEu vi o perfil do menino as 10 da manhã do dia 6, e foi atualizada dia 5 a foto, estranho ?não acham? Logo a tarde as 17 hs o perfil já não existia mais
ResponderExcluireu vi tbm e tirei print...é isso msm,fotos lado direito tem 2 do personagem e um carro no meio
ExcluirQuero que me digam com sinceridade, alguém ja viu nesse país algum crime ser desvendado tão rapido,nem assassinos confessos ou com testemunhas oculares, são emediatamente acusados e condenados como foi como garoto, horas dps ja estava tudo solucionado sem ao menos ter pericia de laboratorio prontas,poucos dias dps tiraram td da casa...e se precisasse de outra pericia seja la por qual motivo fosse...nitído a limpa que fizeram no local...ou esqueça td isso e temos o primeiro crime perfeito da história, ah hj saiu um laudo que as paredes na casa da avó foi limpa pois havia sangue espalhado nelas, mas não encontraram panos sujos ou roupas dele sujas de sangue...claro né ele lavou tbm,assim como tomou banho para não ter polvóra nas mãos...
ResponderExcluirvai saber, mas o pia tinha um jeitao de malaco, o jeito de ele andar, tirar fotos e etc.
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