Vivian Zwaricz
Taubaté
A Polícia Civil investiga o paradeiro do escoteiro Luis Felipe Costa, 16 anos, que desapareceu em Taubaté na manhã da última quarta-feira quando saiu de casa para ir à escola.
Segundo a mãe de Luis, a chefe-escoteiro e enfermeira Kátia Regina Costa Cruz, 40 anos, o adolescente saiu de casa na quarta-feira, às 7h, para ir ao Colégio Basic (que fica a poucos metros de sua casa, no Parque São Cristóvão) e deveria ter voltado para casa às 16h.
Preocupado com a demora, o padrasto foi até o colégio e foi informado pela direção que o adolescente não comparecia às aulas desde segunda-feira e que a mãe seria informada somente após o terceiro dia de falta.
“Eles disseram que não tem como controlar e que só avisam depois do terceiro dia. Achei um absurdo, ninguém viu e nem sabe dizer onde meu filho está agora. Estou desesperada. O Luis é um menino muito bom e nunca teve problemas. Não dá para imaginar que ele esquematizou um plano para fugir de casa, ainda mais sem motivos”, disse Kátia.
Estudante do 1º colegial, Luis passou a apresentar algumas notas vermelhas nos últimos meses e, por esse motivo, foi vetado de ficar muito tempo no computador.
“A gente pegava no pé dele para estudar, mas ele nunca reclamou. Nem mesmo isso era motivo para ele fugir”, disse a mãe.
O padrasto do garoto, o administrador de empresas e também escoteiro, César Augusto Reche Ferreira, 42 anos, disse que já buscou informações sobre Luis em diferentes locais - casa de amigos, conhecidos, colegas de escola, parentes e não encontrou nenhuma pista.
Augusto reclama que a unidade de ensino, além de não ter informado as faltas de Luis, não o deixou visualizar as câmeras de monitoramento e o armário pessoal.
“Eles estão se negando a passar qualquer informação. Estamos desesperados”, disse o padrasto.
Na tarde de ontem, a família esteve na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) em busca de ajuda.
Segundo o delegado Horácio Campos, funcionários da escola deverão ser ouvidos e as imagens, analisadas.
“A família foi ouvida hoje (ontem) à tarde e vamos trabalhar com todos os princípios básicos da investigação, como escutar funcionários da escola, analisar imagens, materiais. Tudo o que poderá ajudar a entender o caso irá fazer parte do inquérito”, disse.
O Colégio Basic informou que não irá se manifestar. Ajuda.
A família acionou diversos radioamadores, a PM e entrou em contato com a União dos Escoteiros do Brasil.
Além da polícia pelo 190, informações podem ser passadas pelos telefones 8817-2537, 3621-4545, 9776-1980, 3621-4545, 8817-2537 e 8872-3830.
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