terça-feira, 20 de agosto de 2013

A mesma legista que examinou Joanna Marcenal conferiu ferimento em meu braço....









Existem alguns episódios realmente emblemáticos sobre minha participação em procurar por Justiça no Caso Joanna...

Deixa eu contar mais uma dessas coincidências inexplicáveis...

Hoje estive na audiência sobre um Guarda Municipal que me acusou de desacato a autoridade em que preferiu retirar a queixa...

Na ocasião do incidente eu acabara de ser agredido por um passageiro chileno que me feriu pelas costas, com  guarda chuvas, sentado no bando de trás do carro enquanto eu estava afivelado pelo cinto de segurança, após eu me negar levá-lo até a entrada da Favela da Coroa em Santa Teresa...

Após depoimentos na 9a. DP onde fui conduzido por dois PMs me dirigi até o IML da Rua Francisco Bicalho para constatação do meu ferimento no braço...

Fui atendido por uma perita que constatou meu ferimento...

Comentei que era a segunda vez que eu estava por lá, na primeira havia ido falar com o então  Diretor do IML para cobrar o laudo de uma menina...

De pronto ela me identificou sabendo quem eu era...

A mesma legista que me examinou havia igualmente feito o primeiro exame na menina Joanna Marcenal enquanto ainda estava em coma na Amiu de Botafogo e depois participou da necrópsia da criança...

Me contou alguns detalhes que eu desconhecia...

Preferiu não dizer seu nome, nem me entregar o prontuário padrão que eu teria direito de levar...

Quis mostrar fotos de Joanna, em seu computador, que preferi não presenciar...

O incidente que culminou com a Audiência com o ex-GM de hoje só me trouxe contratempos incompreensíveis, mas me colocou novamente próximo de todo flagelo da Joanna que narro por aqui...

Mesmo quando tudo isto passar, jamais vou entender as razões que jamais me afastaram de todas as provas que nunca me permitiram deixar de perseguir o desfecho...

Não tenho religião, fé, crença ou anseio por boboca missão paladina...

Nada, absolutamente nada...

Somente sigo o que vai se alternando como novas etapas que acho que devo perseguir...

E tudo vai se encaixando sem que mais me permita ficar ao largo...

O processo que me movem, as ameaças...

Na semana passada eu avaliava se deveria ou não tentar encontrar André Rodrigues Marins na sua candidatura para juiz no domingo 18 de agosto...

Daí...

Os Marins me enviaram um recado desafiador ultrajando a memória da menina Joanna...

Algo que prefiro nem reproduzir...

Os Marins são de uma espécime rara de vagabundos que temos direito de extingui-los, de preferência na forma da Lei...

A cada noite eles me leem encurralados pelo medo...

Eles haviam deixado de me desafiar desde do início das manifestações de rua, certamente temendo que eu plantasse um protesto na porta deles ou do TJ/RJ...

Mas...

Em todas horas em que imagino que não há mais necessidade de ir adiante, algum dos demônios adormecidos dos assassinos resolvem vomitar impropérios a transtornarem minha fúria santa...

Existe alguma sincronicidade que  assustadora para os bandidos que mataram a menina Joanna Marcenal...

Os Marins jamais imaginaram que eu surgiria do nada...

Nem eu...

Existe algo que segue muito além da nossa compreensão...





Jorge Schweitzer








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