quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Policiais são denunciados por tortura no Caso Tayná
Justiça transforma em réus policiais denunciados por tortura no caso Tayná
Rafael Moro Martins
Do UOL, em Curitiba
Tayná desapareceu em 25 de junho, após avisar a mãe que estava voltando para casa Tayná desapareceu em 25 de junho, após avisar a mãe que estava voltando para casa
A Justiça de Colombo (região metropolitana de Curitiba) aceitou denúncia contra 15 das 19 pessoas denunciadas pelo MPE (Ministério Público Estadual) por torturar os suspeitos de estuprar e matar a adolescente Tayná Adriane da Silva, 14, encontrada morta em 28 de junho passado.
A decisão, que transforma 15 policiais em réus, foi tomada na semana passada, mas só veio a público nesta terça-feira (13).
São réus por crime de tortura o delegado Silvan Rodnei Pereira, os policiais civis Haggi Micheletti Abdul, Lucas Branquinho Garcia, Ronaldo Foggiatto, Thalles Pedro Kuroski, Luiz Augusto Pereira da Silva, Rudis Elói Pratto, Silas Gilmar Ferreira, Wesley Müller, Luís Felipe Jogaib e José Paulo de Freitas e Silva, além do soldado da PM Juarez da Silva Santos e do PM aposentado Maílton Laureano.
Os policiais civis Jair Paulino da Silva e Alexsandro Germano são réus por tortura e crime contra a dignidade sexual.
O agente carcerário Hemderk Adisson Mendes também irá responder à Justiça por lesão corporal grave, e uma escrivã será julgada por falso testemunho.
De acordo com a denúncia aceita pela Justiça, todos trabalhavam ou participaram de sessões de tortura na delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, onde foram presos os quatro suspeitos de matar Tayná.
Por "questões técnicas", segundo o MPE, a Justiça recusou denúncia contra outros cinco denunciados porque eles estão fora dos limites de atuação da comarca de Colombo.
Trata-se de policiais civis e guardas municipais que trabalham em Araucária, também na região metropolitana de Curitiba.
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