quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Menina de 2 anos esquecida pela mãe dentro do carro em Belo Horizonte MG







Criança de dois anos morre após passar tarde dentro de carro em BH
A menina foi encontrada pela mãe no banco traseiro do veículo na Rua Antônio Paulino de Castro, próximo à creche onde ela estudava


João Henrique do Vale , Landercy Hemerson


Dois dias depois da morte de uma criança deixada dentro de um carro no Rio de Janeiro, tragédia semelhante atingiu uma família em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira. Uma menina de dois anos morreu após passar a tarde dentro do carro da mãe. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e ainda tentou reanimá-la, sem sucesso.

De acordo com a dona da creche onde a menina passava as tardes, Euzeli Silva, a mãe, técnica eletrônica da Infraero, chegou para buscar a filha, que, no entanto, não havia sido deixada no local. “Foi muito triste. Ela não costuma trazer a filha, sempre era o pai. Mas, nesta semana, ele está viajando, e era ela quem estava responsável por isso. Normalmente, ela deixava a menina aqui por volta das 8h, mas como os outros dois filhos estão de férias, a garota está chegando às 10h”, disse a funcionária.

Hoje, a história não se repetiu. A mãe da criança foi até a creche por volta das 17h30 procurando pela filha. “Ela chegou aqui e perguntou pela menina. Quando fomos até o carro, encontramos a garota no banco de trás”, diz Euzeli Silva. A criança estava presa na cadeirinha no banco traseiro atrás da poltrona de passageiros. Ela já estava com as extremidades roxeadas. O Samu foi acionado e tentou fazer a reanimação, mas sem sucesso.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe não conseguiu falar muita coisa sobre a situação, pois estava em estado de choque. Ela informou apenas que trabalha no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e que deixou o carro no estacionamento. O carro dela, um Fiat Uno, tem os vidros escurecidos. O corpo da garota deve ser levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.

Os funcionários da creche afirmaram que a mulher é uma mãe dedicada e que a morte foi uma tragédia. “Ela está muito mal. É uma mãe exemplar. Não temos nada a falar dela”, conta Silva. O cunhado da mãe da criança lamentou o ocorrido. “Infelizmente ninguém acreditava que uma tragédia dessa podia acontecer com a família. Ela é de uma profissão muito estressante e pode ter esquecido”, comentou.

A mulher foi levada por parentes para um hospital e depois para a Delegacia de Homicídios. 



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