segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Anny de Moraes Viana no banco dos réus seis anos após mandar matar o esposo Marcelo Vidal





Amanhã, 9 de dezembro de 2014 as 13 horas, ocorrerá o Juri Popular - no TJ/RJ 2a. Vara Criminal -  dos assassinos do bancário Marcelo Vidal seis anos após sua execução...

Dois dos inicialmente indiciados já foram mortos por traficantes neste longo hiato da Justiça...

Sobraram a viúva Anny de Moraes Vianna e seu cúmplice Sandro Tabachi de França...

Os advogados de Anny de Moraes Vianna pertencem ao escritório do Clovis Sahione, especialista em postergar decisões judiciais...

Não por acaso o dr. Sahione advoga igualmente para um dos bandidos do Caso Joanna Marcenal que estão impunes há quatro anos...

Só que...

As mágicas do Dr. Sahione e equipe estancam numa encruzilhada final, mesmo a morosidade da Justiça tem prazo de validade...

Os caríssimos honorários apenas adiam o inevitável...

Agora, ás vésperas do Juri Popular, a defesa da acusada Anny de Moraes Vianna entrou com petição anexando uma cópia de BRAT extraída do site da PM e um RO antigo contra a honra da acusada para tentarem satanizar a vítima e empurrar o Juri mais pra frente, já que não há mais tempo hábil para nada em razão que dia 08, véspera do evento, é feriado forense e não seria possível comunicar todas as partes...

Agora...

A viúva Anny de Moraes Viana admite que contratou o feirante Sandro Tabachi de França -  cliente da agência em que ela era gerente em Vila Isabel e sabia que ele estava endividado - que terceirizou a empreitada para seu irmão Lequinho e um amigo dele conhecido como Galinha...

Anny de Moraes Vianna concorda com toda mecânica do crime apurada pelas investigações policiais...

Porém Anny sustenta que advertiu aos bandidos apenas para 'darem um susto' em seu esposo Marcelo Vidal...

Mas, não parece razoável que ela tenha transportado duas armas - um revólver 32 e uma pistola 380 - apenas para assustar alguém além de entregar aos executores uma chave reserva do carro e o controle remoto do portão de entrada do Conjunto Tijolinho para que eles se evadissem do local após o crime...

Anny de Moraes Viana já confessou tudo...

Absolutamente tudo...

Se Anne tentar, no Juri Popular,  desmoralizar os policiais que acompanharam o caso será patético...

Marcelo Vidal Leite Ribeiro foi assassinado sem direito de defesa, com tiro na nuca, a queima-roupa...

Se cadeia e punição não for adequada para um crime deste porte então a Justiça não serve mais pra nada...




Jorge Schweitzer



...



PS: Publicado no dia 01/maio/2008

Caçada à viúva de bancário


Polícia pede prisão da gerente de banco. Ela teria encomendado a morte do marido a cliente endividado
Rodrigo Nery
Rio - A polícia pediu a prisão da gerente de banco Anny Moraes Viana, viúva do também bancário Marcelo Vidal Leite Ribeiro, 28 anos, morto a tiros dia 15 de abril, numa até então suposta tentativa de assalto no Andaraí. Homens do Serviço Reservado do 16º BPM (Olaria) prenderam ontem dois irmãos que confessaram ter participado do crime e contaram que ele foi encomendado por Anny, que teria pago R$ 7,8 mil pelo serviço. A gerente, que no enterro do marido foi vista aos prantos, não foi localizada pela polícia ontem.
Os PMs obtiveram a informação de que os suspeitos estavam na Rua Senador Nabuco, em Vila Isabel, junto ao Morro dos Macacos. Os irmãos Sandro, 25 anos, e Alessandro Tabachi de França, 19, o Lequinho, não resistiram à prisão e confessaram o assassinato. Sandro, que é feirante, era correntista da agência bancária em Vila Isabel onde Anny era gerente e tinha dívida. Ele afirmou que ela lhe daria ajuda financeira em troca de um ‘trabalho’: matar Marcelo.
AMANTE TAMBÉM NA MIRA
Segundo Sandro, Anny teria acusado o marido de agredi-la e de ter amante. O feirante terceirizou a encomenda para o irmão, Lequinho, que, segundo a polícia, teria ligações com traficantes do Morro dos Macacos. Lequinho e amigo identificado como Galinha usaram pistola calibre 380 e revólver calibre 32 na execução.
Os dois contaram que Anny os levou duas vezes até o Condomínio Tijolinho, onde o marido jogava futebol com amigos, para que conhecessem o local, e lhes entregou uma foto da vítima. No dia do crime, ela teria levado as armas até eles, para evitar que fossem pegos pela polícia, e lhes deu luvas cirúrgicas, a chave reserva do carro de Marcelo, um Ford Focus dourado, e o controle remoto do portão do estacionamento do condomínio, para facilitar a fuga.
Lequinho abordou a vítima, portando o revólver. Marcelo reagiu e Galinha o executou, com tiro de pistola, na nuca. Em seguida, fugiram com o carro, mas deixaram no local a mochila da vítima, onde estava a chave do veículo. Em depoimento, Anny teria contado que Marcelo costumava andar com as duas chaves.
Casal estava se separando dias antes do crime
Para a polícia, parentes e amigos, não há dúvida de que o crime foi passional. “O Marcelo já tinha conversado com a Anny e pedido a separação, porque estava namorando outra menina. Ele já tinha saído de casa uns cinco dias antes do crime”, contou o corretor de seguros Marcos da Silva Souza, 30 anos, primo da vítima.
Marcelo e Anny eram casados havia quatro anos quando ele foi morto. O casal completaria cinco anos de união em 17 de abril, dia do enterro do bancário, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. Segundo amigos, ele era alegre e batalhador e não abria mão do futebol semanal com os amigos.
UM DOS PRESOS TINHA DÍVIDA DE R$ 20 MIL NO BANCO DA ACUSADA
Sandro contou a policiais que Anny começou a ajudá-lo no banco algum tempo antes de pedir a ele que matasse Marcelo. Com dívida de R$ 20 mil, ele contava com a gerente para ‘segurar’ cheques sem fundo e evitar que fossem reapresentados.
Em visita ao banco — que fica no Boulevard 28 de Setembro — para tentar empréstimo, ela teria oferecido a Sandro um ‘trabalho’. Em restaurante próximo dali, Anny mostrou-lhe hematomas no pescoço e contou que apanhava do marido. Disse que era traída e pediu ao feirante que o matasse.
No dia seguinte ao crime, ela teria entregue a Sandro R$ 4 mil em espécie. Depois, depositou R$ 800 na conta da mulher de Sandro. Na entrega da última parcela, de R$ 3 mil, ela combinou novo encontro para discutir o assassinato da amante de Marcelo.
A gerente teria proposto comprar casa para que queimassem o carro de Marcelo, mas eles abandonaram-no perto do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, onde foi recuperado. A presença da PMs irritou traficantes, que teriam matado Galinha.
O DIA Online


Viúva de bancário é presa suspeita na morte do marido

Mulher teria planejado o crime ao descobrir que marido tinha amante, diz polícia.
Outros dois suspeitos foram presos na quinta-feira, em Vila Isabel.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo
30/maio/2008 


A viúva do bancário Marcelo Vidal Ribeiro, de 28 anos, foi presa na noite de sexta-feira (30) suspeita de envolvimento no assassinato do marido no dia 15 de abril, na Tijuca, Zona Norte do Rio.

Segundo a polícia, Anny Moraes Viana, de 29 anos, foi localizada numa clínica psiquiátrica em Santa Tereza, no Centro da cidade. Os policiais investigam se ela foi a mandante do crime.

Na quinta-feira (29), a polícia prendeu outros dois suspeitos do assassinato na Rua Senador Nabuco, em Vila Isabel, na Zona Norte. De acordo com a 20ª DP (Vila Isabel), o crime chegou a ser investigado como latrocínio, roubo seguido de morte, já que criminosos levaram o carro da vítima, mas as prisões levantaram a hipótese de que o assassinato tenha sido encomendado.

Anny, que trabalha como gerente de banco, foi levada para a 20ª DP, onde prestou depoimento. Contra ela, há um mandado de prisão expedido pela Justiça. De acordo com os investigadores, ela teria planejado o crime ao descobrir que o marido tinha uma amante.

O bancário foi rendido quando estacionava o carro dentro de um condomínio. Ele ia jogar futebol com um grupo de amigos em um clube, na Rua Barão de Mesquita.


  O crime
No dia 15 de abril, Marcelo tinha estacionado o carro no Condomínio Solares da Torre (conhecido como Tijolinho), quando foi baleado no pescoço por dois suspeitos. A vítima ia jogar futebol com amigos de infância na Associação do Banco Central, que fica ao lado do condomínio.

Após descer do carro, Marcelo abriu a porta traseira para pegar as chuteiras e o uniforme, que estavam no banco de trás, quando um homem entrou no carro e sentou no banco do motorista. Marcelo se virou para ver quem era levou um tiro de um segundo assaltante, que o surpreendeu por trás, de acordo com relatos de testemunhas na época.




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