terça-feira, 23 de outubro de 2012

Psiquiatra Roberto Pittol atropela mãe e filha em Vitória ES e joga fora garrafa de cerveja pela janela do carro






Psiquiatra jogou garrafa fora após atropelar mãe e filha, diz polícia do ES 


Segundo a polícia, garrafa é de cerveja. 


Roger Santana e Álvaro Zanotti Do G1 ES 


Imagens de uma câmera de videomonitoramento, divulgadas nesta segunda-feira (22) pela Polícia Civil, mostram o momento do atropelamento de mãe e filha pelo psiquiatra Roberto Pittol e revelam ainda que o médico jogou fora uma garrafa de cerveja que estava dentro do carro, segundo a polícia. 


O acidente ocorreu na Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória, na tarde deste domingo (21). 


Em depoimento, o suspeito afirmou que não ingeriu bebidas alcoólicas, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro e de sangue. 


O delegado Fabiano Contarato, titular da Delegacia de Crimes e Delitos de Trânsito (DCDT) disse que vai indiciar Pittol por dupla tentativa de homicídio e que ele pode pegar até 30 anos de prisão. O psiquiatra foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Viana, na Grande Vitória. "Quando não for possível o exame de corpo e delito, por haver desaparecido os vestígios da infração, a prova testemunhal poderá suprir essa falta. Aí entra o relato dos policiais, o auto da infração, as testemunhas que eu já estou ouvindo, o vídeo, tudo isso é elemento para comprovar a dupla tentativa de homicídio para ele ir a júri popular", disse o delegado.


O psiquiatra Paulo Roberto Pittol perdeu o controle da direção do veículo, invadiu a calçada e atropelou a doméstica Elisângela Pereira, de 28 anos, e sua filha Karine Pereira de Jesus, de seis anos, e em seguida foi parar com o carro dentro de uma farmácia. O psiquiatra disse que não bebeu e se recusou a fazer o teste do bafômetro. “Eu simplesmente desviei de uma pessoa que estava atravessando na minha frente e infelizmente aconteceu o acidente”, disse Paulo Roberto Pittol. A polícia investiga a informação de que o médico passou o dia bebendo, em um bar na Praia do Canto, na capital. 


O delegado Fabiano Contarato ainda comentou que o médico pode ir a júri popular. 


"Nós já entramos também com uma medida cautelar para que a carteira de habilitação dele seja suspensa. Entendemos que ele é um perigo tanto para ele mesmo quanto para toda a sociedade. Já pesquisamos junto ao Detran e existem três autos de infração contra ele por excesso de velocidade", disse.




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