segunda-feira, 5 de maio de 2014
Everton Felipe Santiago de Santana, de 23 anos, é preso e confessa haver arremessado vaso sanitário que matou torcedor no Arruda
Preso, suspeito confessa participação na morte de torcedor no Arruda
Everton Felipe Santiago de Santana, de 23 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira e revelou que outras duas pessoas também participaram do crime
Por Lucas Liausu
Recife
Menos de 72 horas. Foi esse o tempo que as Polícias Militar e Civil de Pernambuco precisaram para prender o primeiro suspeito por ter matado o torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, na última sexta-feira, no estádio do Arruda.
Foram três dias de investigações, que ganharam corpo no início desta segunda-feira com uma denúncia de que o suspeito estaria escondido em uma casa no bairro de Água Fria.
Everton Felipe Santiago de Santana, de 23 anos, confessou a e revelou ainda que outras duas pessoas também participaram da ação.
A cúpula da Secretaria de Defesa Social convocou uma entrevista coletiva para esta tarde para detalhar a prisão, mas de acordo com informações de bastidores, o suspeito foi preso em uma escola no bairro de Ouro Preto, em Olinda, e não reagiu à prisão.
De acordo com policiais que participaram da prisão, num primeiro momento ele tentou negar, mas assim que os agentes pegaram o seu celular, viram mensagens falando sobre o caso com outros amigos e afirmando que não queria ir para o "inferno", se referindo a cadeia.
Logo após a chegada do suspeito, um homem dizendo ser seu advogado chegou à sede do DHPP, mas não quis falar com a imprensa.
Entenda o caso
Paulo Ricardo Gomes faleceu na última sexta-feira depois da partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Quando passava próximo ao portão seis do Arruda, destinado à torcida visitante, foi atingido por um vaso sanitário arremessado da parte superior da arquibancada.
Além da vítima fatal, outras três ficaram feridas, mas estão fora de perigo.
Torcedor do Sport e morador do bairro do Pina, zona sul do Recife, Paulo Ricardo, 26 anos, trabalhava como soldador na indústria naval do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife.
Integrante de uma torcida uniformizada do Sport, saiu de casa com uma missão: tirar fotos da uniformizada do Paraná - uma prática comum entre torcidas aliadas em diferentes estados.
Na câmera encontrada pelos bombeiros dentro da bolsa da vítima, havia vários registros do jogo.
PS: Quando a mídia faz pressão e a Polícia se empenha não há como nenhum vagabundo escapar... JS
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