Discussão termina com mulher ferida no Theatro Municipal
Ruben Berta - O Globo
RIO - Uma discussão terminou com uma mulher ferida durante a apresentação de um espetáculo de dança, na noite de anteontem, no Theatro Municipal.
A estagiária de advocacia Thais Martins de Andrade, de 32 anos, acusa o francês Antoine Belleville, de 27 anos, de ter dado um soco em seu rosto, fazendo com que ela rolasse pelas cadeiras.
Já Antoine, que faz trabalhos voluntários no Brasil há cerca de seis meses, disse que apenas se defendeu após ter sido atingido por Thais com o programa do espetáculo no rosto, o que teria provocado a queda da estagiária.
O caso foi parar na 5ª DP (Mem de Sá), onde Thais fez registro de lesão corporal, já que ficou com o rosto bastante machucado, tendo que levar nove pontos na boca e na sobrancelha.
— Eu estava na frente dele e tomei dois tapas na cabeça enquanto ele pedia para que eu parasse de falar. Começamos a discutir, me levantei e bati com o programa no rosto dele. Em seguida, ele me deu um soco e saí rolando. Poderia ter caído da galeria e até morrido se não me segurasse numa barra de ferro. Para mim, foi uma tentativa de assassinato. Estou traumatizada. Uma das coisas que mais gosto de fazer é ir ao teatro e agora estou com medo que alguém resolva me agredir de novo daquela forma — afirmou Thais.
O francês disse que tinha ido assistir ao espetáculo com a namorada e que pediu por várias vezes para que Thais parasse de falar. Ele negou a ter agredido antes de ser atingido no rosto com o programa da peça. E garantiu que só se defendeu:
— Nunca bati em ninguém na minha vida. Só levantei o braço para me defender e infelizmente ela caiu. Pedi desculpas. Sou uma pessoa pacífica. Ela está querendo me caluniar.
A estagiária fez registro de lesão corporal, após exame de corpo de delito, e disse que pretende processar Antoine para pedir indenização por danos morais.
A Fundação Teatro Municipal divulgou nota em que afirma “repudiar veementemente qualquer tipo de violência”. Também segundo a fundação, que garantiu ter prestado toda assistência à vítima, “o desentendimento foi causado após reclamações de espectadores da galeria com a agredida, que estava com o aparelho celular ligado durante o espetáculo”.
Após ter caído pelas cadeiras, a espectadora saiu da sala e foi amparada pelos recepcionistas e seguranças na escada de acesso ao balcão superior. Um enfermeiro do Serviço Médico do Theatro Municipal prestou os primeiros socorros, fazendo curativos na sobrancelha e na boca da espectadora, conforme registro no Livro de Ocorrências da Casa. A administração acionou a Polícia Militar, que compareceu com três equipes, que conduziram os espectadores envolvidos no incidente à delegacia, junto com duas testemunhas.
PS: Antoine Belleville alegar que Thais está pretendendo o caluniar é a tática recorrente de todo pilantra a demonizar a vítima para fazer todo mundo de trouxa, o que preferimos acreditar não ser a intenção deste francês... Se for, não cola, senhor francês Belleville... Agora, vamos supor que um brasileiro agredisse a socos uma francesa dentro do Museu do Louvre e desfigurasse o rosto de uma mulher a murros tendo ela que receber 9 pontos na boca e na sobrancelha, o que aconteceria com o brasileiro em Paris? Pois é... Certamente o brasileiro seria preso, responderia atrás das grades e seria deportado... Então? Queremos reciprocidade de tratamento... Agora, franceses que moram no Brasil criaram a #somostodosfranceses em apoio ao Antoine acusando que a moça estava ao celular no teatro... Então vamos fazer o seguinte, vamos deixar que estes franceses façam o que bem entenderem por aqui e saiam espancando mulheres que falam ao telefone como justiceiros informais e está tudo ok... Até aconselho que a prefeitura do RJ contrate franceses para vigiarem o trânsito onde muitas mulheres falam ao celular enquanto guiam e isto é irregular... Agora, seria somente para francês esmurrar mulher por aqui e quando aparecer um Minotauro telefonando eles farão de conta que não estão vendo nada... E este papo de estrangeiro fazer trabalho social por aqui tem que ser bem esclarecido para não parecer que o camarada é criatura alada com direito a bater em quem quer que ele não simpatize... É trabalho social ou ongueiro profissional? O que tem de estrangeiro que diz que está no Brasil trabalhando para ONG é uma festa que a Polícia Federal deveria investigar para desvendar se não se trata de ardil para burlar a lei para permanecer por aqui... O Brasil tem tanta Ong tupiniquim que não faz o menor sentido tanto estrangeiro executando o mesmo ofício, a menos que exista alguma outra razão escusa que esbarre em aporte de grana oficial... E, independente de qualquer coisa não cabe agora a moça além de agredida ter o repúdio de outros franceses que moram no Brasil ao invés de repúdio por um homem ter agredido uma mulher... Eu estou acostumado a ver solidariedade com a vítima, com o agressor é muito estranho... Tem algo errado com estes franceses... Ou eles acham que o Brasil não é um país sério? JS
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