segunda-feira, 19 de maio de 2014
Daniel Coutinho: Audiência do acusado de matar o pai cineasta Eduardo Coutinho a facadas no RJ
Terra
Cinco testemunhas foram ouvidas nesta segunda-feira durante a primeira audiência de instrução e julgamento do caso da morte do cineasta Eduardo Coutinho, no 1º Tribunal do Júri, no Rio de Janeiro. Durante seu depoimento, Maria das Dores de Oliveira Coutinho, viúva da vítima e mãe do acusado, Daniel Coutinho, pediu para que o filho não estivesse presente.
Emocionada, ela alegou que era muito difícil relatar o que aconteceu na presença de Daniel. Falaram hoje quatro testemunhas de acusação – a mãe, um casal de vizinhos e um policial militar – e uma de defesa – Rita Maria Da Silva, tia do acusado.
Coutinho, 81 anos, considerado um dos principais documentaristas do Brasil, foi assassinado a facadas dentro de casa, no Rio de Janeiro. Maria também foi ferida e encaminhada em estado grave a um hospital. O filho do casal, que tem esquizofrenia, confessou ser o autor do crime. Ele foi preso em flagrante pela polícia.
À época, a polícia afirma que Daniel, depois de esfaquear os dois, chamou o irmão por telefone. Ele teria batido na porta de vizinhos e falado palavras aparentemente desconexas, dizendo que “libertou” pai e mãe. O filho do casal aguardou a chegada dos bombeiros e abriu a porta voluntariamente.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Maria foi esfaqueada duas vezes na região da mama, três no abdômen e sofreu também lesões no fígado. Daniel foi encontrado com duas perfurações na região abdominal e também foi levado a um hospital.
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