sábado, 3 de maio de 2014

Isabella Pena Lucas, atual promotora no Caso Joanna Marcenal








Dra. Isabella Pena Lucas substituiu a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho no Caso Joanna Marcenal...


A promotora Carmen Elisa foi empurrada para algo que chamam a operação de 'cedida para órgão especial'...


Em assim sendo...


Aguardamos que a promotora Isabella Pena Lucas se transforme realmente em parceira dos familiares da vítima Joanna e da Justiça real...


Até agora a promotora Isabella ainda não disse a que veio...


Não fez nenhum contato indicando sua predisposição...


Nem um telefonema, email, sms, nada...


Tomara que a promotora Isabella Pena Lucas nos surpreenda...


Sua antecessora, a promotora Elisa transformou-se quase que numa advogada de defesa dos réus André Rodrigues Marins e Vanessa Maia Furtado

pleiteando que eles não fossem indiciados por assassinato mas sim maus tratos onde a pena é pelo menos vinte anos menos de reclusão...

Curioso que a função de promotoria nos induz a sensação de alguém que irá se arriscar para enquadrar os acusados e não para aliviar a barra...


O assassinato de Joanna Marcenal deve ser o único processo de toda literatura jurídica da humanidade em que promotor não faz contato com familiares da vítima para averiguar se sua posição está de acordo com defesa de seus interesses...


Nem mesmo Nero, Herodes, Pilatos, Idi Amim Dada ou qualquer rudimentar conjuntura judicial ditatorial pós pedra lascada houve arriscar-se não colocar um promotor em contato direto com a outra parte até para resguardar sua posterior covarde decisão facciosa...


No Caso Joanna tudo é permissivo ao olhar complacente do Judiciário...


Invariavelmente, crimes com grande repercussão onde sociopatas massacram a vítima aparecem promotores que assumem seu papel evitando que a família da vítima arrisque se expor...


No Caso Isabela Nardoni apareceu o Promotor Cembraneli...


No Caso Eloá apareceu a Promotora Daniela Mashimoto


No Caso Cloé apareceu o Promotor Bruno Contijo...


No Caso Mércia apareceu o Promotor Rodrigo Merli Antunes...


Estes promotores tomaram a frente da causa; resguardaram os familiares dos imolados; os preservando de retaliações; evitando a exposição indevida; para que eles houvessem velar suas dores protegidos...


O Cembraneli esteve em contato permanente com a mãe de Isabela Nardoni antes, durante e depois do Juri Popular que enfiou o casal Nardoni atrás das grades...


O inquérito policial do Caso Joanna é uma peça irretocável que a Justiça do Rio de Janeiro pesquisa termos jurídicos jamais utilizados para se esquivar das evidências e eximir os indiciados...


O pai assassino da menina Joanna Cardoso  Marcenal Marins se chama André Rodrigues Marins...


A meliante madrasta de Joanna Marcenal se chama Vanessa Maia Furtado...


André Rodrigues Marins é serventuário de nível médio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - atualmente lotado na 5a. Vara Cível de Campo Grande RJ - envolvido em mais de uma centena e meia de processos na Justiça que vão de homicídio triplamente qualificado, tortura continuada contra criança, agressão à mulheres e estelionato de diversas tipificações 171...


Já...


Vanessa Maia Furtado é ex-funcionária de loja de compra e venda de carros guaribados de segunda mão onde se apropriou do caixa da empresa e igualmente responde por homicídio, tortura e agressão contra seu marido de ocasião...


E...


Estes dois criminosos idiotas continuam em completa liberdade circulando fagueiros entre nós...


Agora...


Se algum de nós der um tapa no meio da cara de qualquer  um dos dois assassinos de Joanna em via pública seremos algemados e conduzidos à Juri imediato...


Sabem por que?


Porque estes dois bandidos imbecis possuem padrinhos no Poder....


Por vezes a gente imagina que somente nos rincões longínquos ainda sobreviva este perfil de lei coronealista desencorajando alguém cobrar que a Justiça mostre sua presença...


Mas é aqui, no Rio de Janeiro...


A terra do Maracanã final da Copa 2014, das Olimpíadas 2016...


Chega a ser vergonhoso que a morte da menina Joanna não tenha sido vingada pelas mãos da Justiça brasileira...


Uma menina torturada, queimada, com ferimentos pelo corpo inteiro e nenhum bandido confesso e identificado pelas investigações paga pelo crime...


Todavia, numa hora tudo irá se encaixar, podem ter certeza...


Uma bancada inteira de desembargadores do TJRJ já decidiu unanimemente por Juri Popular e qualificação de homicídio hediondo para os assassinos de Joanna Marcenal e isto é complemente definitivo...


Provável que o Caso Joanna Marcenal seja definido somente pelo Supremo Tribunal Federal, porém,  não há como os criminosos escaparem do braço pesado da Lei...


É tudo uma questão de tempo e paciência...


Eu já não tenho pressa...


Esta espectativa onde os bandidos bailam palermos sobre o fio cego da navalha traz mais desconforto para réus do que para vítimas...


A enigmática estratégia do juiz Murilo Kieling a bordo de linguajar esparramado em sofismas; onde soca tanto martelada no cravo quanto na ferradura, numa hora haverá de possuir um ponto final...


Não é possível que somente uma parcela do Judiciário queira lavrar atestado de idiotas à toda população brasileira...


Desconheço um cidadão de bem sequer que não almeje Justiça para a menina Joanna Marcenal...


Se o juiz Murilo Kieling duvida, que ele faça uma pesquisa informal com o porteiro do seu condomínio; o chofer do seu carro; sua empregada que cuida de seus filhos; sua mãe; sua avó; sua esposa delegada; sua secretária; a bancada do programa da rádio Tupi onde é debatedor; a funcionária do cafezinho da emissora...


Joanna Cardoso Marcenal Marins é uma vítima com todos direitos de cidadã que a Lei deve resguardar até mesmo após sua morte...


Nós, somos cidadãos com direito de nos manifestar quanto se desenha inoperância do Estado para preservar a memória desta menina, onde os agentes da Lei  se negam ostensivamente encurralar os bandidos que a mataram...


Até mesmo possível se ludibriar um ou outro durante algum tempo; uma sociedade inteira o tempo todo, jamais...


Somos muitos...


E não somos trouxas...


Exigimos respeito...


Merecemos respeito...




Jorge Schweitzer



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