segunda-feira, 5 de maio de 2014

Leandro Boldrini pede separação de Gracieli Ugulini e abre mão dos bens do menino Bernardo em favor da sua avó materna





Leandro Boldrini pedirá separação de Graciele nesta semana
Suspeito de participação na morte do filho, cujo corpo foi encontrado em um matagal em Frederico Westphalen, médico pretende abrir mão dos bens do garoto em favor da avó materna


por Adriana Irion, Carlos Rollsing


O médico Leandro Boldrini, suspeito de envolvimento na morte do filho Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, fez no domingo dois pedidos a seu advogado: além de ingressar com ação de dissolução da união estável contra a enfermeira Graciele Ugulini, também presa pelo crime, ele deseja abrir mão dos bens do filho em favor da avó materna.

O advogado Jader Marques esteve com Boldrini na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Segundo ele, Boldrini quer que Graciele fique sem direito a qualquer valor na separação, já que confessou ter matado Bernardo.

– Ele quer lutar pela guarda da filha que tem com Graciele. Disse que amava Bernardo, mas admite que trabalhava demais e estava ausente da vida do filho – diz Jader.

 As medidas jurídicas em relação aos pedidos feitos pelo médico deverão ser tomadas pelo defensor até quarta-feira. O advogado reclamou de ter sido impedido pela polícia de acessar a íntegra do inquérito, apesar de ter autorização do Tribunal de Justiça. Ele encaminhou a situação para análise da presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A prisão temporária de Graciele, Leandro e Edelvânia Wirganovicz, os três suspeitos pela morte do menino, expira no dia 13. Até lá, a expectativa da Polícia Civil de Três Passos de é concluir o inquérito, enviando os indiciamentos para análise do Ministério Público, que pode denunciar ou não os indiciados.

Entretanto, não está descartada a hipótese de as investigações se estenderem por mais tempo.

– Estamos trabalhando para concluir (o inquérito) dentro do prazo. Mas, se for necessário, podemos pedir a prorrogação da temporária ou mesmo prisão preventiva – explicou a delegada regional de Três Passos, Cristine de Moura e Silva, uma das responsáveis pelo caso.

Presa desde 14 de abril como principal suspeita da morte de Bernardo, Graciele foi transferida no sábado para a Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Ela deixou a Penitenciária Modulada de Ijuí, onde estaria sofrendo ameaças de outras detentas.

Na nova carceragem, que registra sobra de vagas, Graciele permanecerá em cela isolada. A previsão inicial era transferi-la dias antes, mas o procedimento foi adiado para que ela pudesse prestar depoimento à polícia de Três Passos.

Também suspeitos de participação no crime, Leandro, pai de Bernardo, e Edelvânia, amiga de Graciele, já haviam sido transferidos da prisão de Ijuí na última quarta-feira.

Enquanto o médico foi levado à Pasc, Edelvânia também foi transferida a Guaíba. A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou que Graciele e Edelvânia não terão contato, mesmo detidas no mesmo presídio.

Uma missa celebrada ontem, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Santa Maria, marcou o primeiro mês da morte de Bernardo. Em 4 de abril, ele desapareceu em Três Passos. O corpo foi encontrado no dia 14, em Frederico Westphalen.

Outra prova de que menino foi enterrado sem vida

O saco que envolvia o corpo de Bernardo Boldrini, ao contrário do que se acreditava no início, não era de plástico. O invólucro era de ráfia, material permeável e de fios entrelaçados, corriqueiramente usado para transportar grãos e verduras.

Bernardo foi enterrado em uma cova vertical cavada em um matagal em Frederico Westphalen, cidade próxima a Três Passos, onde residia com o pai e a madrasta.

Esses fatores, somados à conclusão da perícia de que Bernardo não aspirou terra, reforçam a tese de que o menino foi enterrado já sem vida, em 4 de abril.





PS: Agora, se a Gracieli Ugulini possuir qualquer pista que o médico Leandro Boldrini tinha conhecimento do planejamento da morte do menino agora chegou a hora dela desabafar já que seu esposo a deixou sozinha na pista respondendo pelo crime... Independente de qualquer culpa, é evidente que o Leandro Boldrini deixava o menino Bernardo abandonado à própria e como presa fácil para a madrasta, tanto é que ela não teve nenhuma dificuldade em executar o crime... JS


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