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Para refrescar a memória: no final do ano passado, o ativismo na web disparou uma série de protestos anti-corrupção pelo Brasil. Num deles, a ONG Rio de Paz espalhou vassouras em Brasília e no Rio de Janeiro para simbolizar a tão desejada limpeza ética dos políticos brasileiros . Advinha quem comprou as vassouras? Demóstenes Torres.
domingo, 1 de abril de 2012
As vassouras da ONG Rio de Paz, do pastor Antonio Carlos, compradas pelo Demóstenes Torres
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Deixa eu adivinhar: O dinheiro pra comprar essas vassouras veio do Carlinhos Cachoeira ?
ResponderExcluirEx-comunista como Stepan Nercessian envolvido com cachoeira, quem diria!!! Até os antigos comunistas resolveram ir para o lado da corrupção, ninguém fica longe dos $$$$$$$. Depois falam de Fidel. Demostenes Fedeu.
ResponderExcluirsábado, 31 de março de 2012
ResponderExcluirDeputado federal e ator Stepan Nercessian (PPS-RJ), recebeu R$ 175 mil de Cachoeira
O deputado federal e ator Stepan Nercessian (PPS-RJ) recebeu R$ 175 mil no ano passado do empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar quadrilha que explorava o jogo ilegal.
Stepan admitiu à Folha que recebeu o dinheiro, após ser informado de que as transações aparecem em grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de Cachoeira.
Ele confirmou que recebeu do empresário um depósito no valor de R$ 160 mil em 17 de junho no passado.
Segundo Stepan, o montante era para ser usado na compra de um apartamento no Rio, avaliado em mais de R$ 500 mil. Stepan disse que é amigo de Cachoeira há muitos anos, já que os dois são de Goiás.
O deputado também admitiu que recebeu, em março do ano passado, outros R$ 15 mil do empresário investigado. O dinheiro, diz, foi usado para comprar ingressos do Carnaval carioca para Cachoeira.
O deputado diz que pode se licenciar. "Qualquer coisa que tenha que fazer, para esclarecer, a primeira coisa que farei é me licenciar. Mesmo eu estando tranquilo, o PPS não merece ser envolvido."
Na operação, a PF levantou conversas de Cachoeira sobre as transações.
"Carlinhos fala para Geovani mandar uma mensagem para o deputado federal Stepan Nercessian para ele depositar 160 numa determinada conta", diz a PF.
Um minuto depois, Cachoeira passa para o colega o celular de Stepan, usado pelo deputado até hoje, e "fala para Geovani que não é mais para usar o celular porque tem medo de estar grampeado".
Na atual investigação, um homem relata como Cachoeira se gabava de ter relações com políticos. "O homem falou que tem o poderio na mão, tem governador, senador, deputado, é tudo."
Esqueçam Policarpo: o chefe é Roberto Civita
ResponderExcluirVeja se antecipou aos críticos e divulgou um dos grampos da Policia Federal em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o araponga Jairo falam sobre Policarpo. Pinça uma frase – “o Policarpo nunca vai ser nosso” – para mostrar a suposta isenção do diretor da Veja em relação ao grupo.
É uma obviedade que em nada refresca a situação da Veja. Policarpo realmente não era de Carlinhos Cachoeira. Ele respondia ao comando de Roberto Civita. E, nessa condição, estabeleceu o elo de uma associação criminosa entre Cachoeira e a Veja.
Não haverá como fugir da imputação de associação criminosa. E nem se tente crucificar Policarpo ou o araponga Jairo ou esse tal de Dadá. O pacto se dá entre chefias – no caso, Roberto Civita, pela Abril, Cachoeira, por seu grupo.
Como diz Cachoeira, “quando eu falo pra você é porque tem que trabalhar em grupo. Tudo o que for, se ele pedir alguma informação, você tem que passar pra mim as informações, uai”.
O dialogo abaixo mostra apenas arrufos entre subordinados – Jairo e Policarpo.
Os seguintes elementos comprovam a associação criminosa:
1.Havia um modus operandi claro. Cachoeira elegeu Demóstenes. Veja o alçou à condição de grande líder politico. E Demóstenes se valeu dessa condição – proporcionada pela revista – para atuar em favor dos dois grupos.
2.Para Cachoeira fazia trabalho de lobby, conforme amplamente demonstrado pelas gravações até agora divulgadas.
3.Para a Veja fazia o trabalho de avalizar as denúncias levantadas por Cachoeira.
Havia um ganho objetivo para todos os lados:
1.Cachoeira conseguia afastar adversários, blindar-se contra denúncias e intimidar o setor público, graças ao poder de que dispunha de escandalizar qualquer fato através da Veja.
2.A revista ganhava tiragem, impunha temor e montava jogadas políticas. O ritmo frenético de denúncias – falsas, semi-falsas ou verdadeiras – conferiu-lhe a liderança do modelo de cartelização da mídia nos últimos anos. Esse poder traz ganhos diretos e indiretos. Intimida todos, anunciantes, intimida órgãos do governo com os quais trabalha.
3.O maior exemplo do uso criminoso desse poder está na Satiagraha, nos ataques e dossiês produzidos pela revista para atacar Ministro do STJ que votou contra Daniel Dantas e jornalistas que ousaram denunciar suas manobras.
Em “O caso de Veja”, no capítulo “O repórter e o araponga” narro detalhadamente – com base em documentos oficiais – como a cumplicidade entre as duas organizações permitiu a Cachoeira expulsar um esquema rival dos Correios e se apossar da estrutura de corrupção, até ser desmantelado pela Polícia Federal. E mostra como a Veja o poupou, quando a PF explodiu com o esquema.
Civita nem poderá alegar desconhecimento desse ganho de Cachoeira porque a série me rende cinco ações judiciais por parte da Abril - sinal de que leu a série detalhamente.
Os próprios diálogos divulgados agora pela Veja mostram como se dava o acordo:
Cachoeira: Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos. Então é o seguinte: se não tiver um líder e a gente trabalhar em conjunto... Ele pediu uma coisa? Você pega uma fita dessa aí e ao invés de entregar pra ele fala: "Tá aqui, ó, ele tá pedindo, como é que a gente faz?". Entendeu?
Desde 2008 – quando escrevi o capítulo – sabia-se dessa trama criminosa entre a revista e o bicheiro. Ao defender Policarpo, a revista, no fundo, está transformando-o em boi de piranha: o avalista do acordo não é ele, é Roberto Civita.
Em Londres, a justiça processou o jornal de Rupert Murdoch por associação indevida com fontes policiais para a obtenção de matérias sensacionalistas. Aqui, Civita se associou ao crime organizado.
Se a Justiça e o Ministério Público não tiverem coragem de ir a fundo nessa investigação, sugiro que tranquem o Brasil e entreguem a chave a Civita e a Cachoeira.
Enquanto isso...levaram sábado o gol bolinha da minha filha que trabalha de vendedora autonoma...uma moça valente que cria sozinha uma filha de 5 anos...até porque pedir entrar na justiça por pensão é chover no molhado já que o pai declara que ganha uma merreca...bom o que quero dizer é que acharam 0 carro dela..sem pneu..rodas; bateria e bancos..e está no pátio do estado... e ela terá de pagar a estadia...o guincho...o ipva desse ano...enfim..uma roubalheira..somos lesados o tempo todo; pagams impostos pra tudo..embutidos..desembutidos.rsrs...e lendo isso..tudo dá vtde de chorar do tanto que nós cidadãos comuns estamos desvalidos...roubados...pelos ladroes e pelo estado.Sei que ninguem quer saber do meu probleminha aqui...mas isso é um exemplo do que o estado brasileiro faz com os pobres...já que os ricos tem seguro...e todo tipo de proteção...Enfim estamos todos ferrados...Qto a negativa do ongueiro no caso joana..fi melhor assim...jorge..seria macular a nossa causa.Abraços
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