quinta-feira, 26 de abril de 2012

Boris Casoy acha que não tem os tiques do Boris do Pânico... Putz, tem... Carioca deveria rememorá-lo do lixeiro e do CCC










Mauricio Stycer
Do UOL, em São Paulo

Feliz por ter virado personagem do “Pânico”, imitado por Marvio Lucio, o Carioca, o jornalista Boris Casoy conta que nunca foi um espectador assíduo do humorístico. “Normalmente, não vejo o programa. Agora gravo, por curiosidade”, conta.

“Gostei muito, me senti homenageado”, diz o apresentador do “Jornal da Noite”, exibido na mesma Band que o “Pânico”. “Acho que não tenho aqueles tiques todos, mas me diverti muito”, admite. “Liguei para o Carioca para agradecer. Brincamos juntos. Fiz uma imitação dele me imitando. ‘Isto é um pamonha’.”


Casoy classifica o “Pânico” de “humor furioso”. Tem consciência de que algumas personalidades, como Clodovil Hernandes e Jô Soares, sofreram na mão do programa por resistirem às suas piadas. “Eu me considero uma pessoa de bom humor. Pode fazer o que quiser. É um marketing a meu favor”, diz sobre a imitação. Mas enfatiza: “Jô Soares, assim como o Zeca Camargo, tem todo o direito de não gostar”.


O jornalista afirma já ter sido parado na rua por causa da imitação de Carioca. “Normalmente são jovens. Olham para mim e imitam o ‘Boa noite! Boa noite!’ do Carioca”, conta. “É extremamente positivo”.


Casoy conta que, quando soube, no ano passado, que Carioca pensava em imitá-lo, chegou a ficar preocupado. “Vou ser uma vítima, pensei. Mas não foi. Não é que eu tolerei, eu gostei.”


O jornalista só lamenta uma coisa: “O ‘Jornal do Boris’ dá mais audiência que o meu”, diz, rindo. “Até agora, a brincadeira não mexeu com a audiência do meu.”


De qualquer forma, Casoy ganha na próxima semana uma reforma de cenário. A primeira em seus quatro anos e dois meses de Band. “É bonito e imponente”, conta. “Um cenário virtual.”




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