segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Marcelo Fontes Marins, 35 anos => Polícia procura assassino do funcionário da Unimed morto na Barra da Tijuca RJ






Polícia investiga se homem morto na Barra da Tijuca foi vítima de latrocínio
Corpo de Marcelo Marins foi achado no sábado, com marcas de agressão.
Vários objetos foram roubados do apartamento da vítima.

Do Bom Dia Rio

A Delegacia de Homicídios (DH) investiga o assassinato de um funcionário de uma empresa de saúde, encontrado morto em casa no sábado (14), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A principal suspeita é de que Marcelo Fortes Marins tenha sido vítima de latrocínio - roubo seguido de morte. O corpo de Marcelo foi enterrado na tarde de domingo (15), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

A família acredita que alguma pessoa conhecida dele esteja envolvida no crime.

O velório de Marcelo, de 34 anos, foi marcado pelo emoção de colegas de trabalho e parentes.

“Eu, como madrinha e pessoa vinculada a ele, eu tento ver algum defeito para o ser humano e por mais que eu me esforce eu não consigo, entendeu? É muito difícil subtrair do nosso convívio, uma pessoa ímpar”, falou emocionada a madrinha de Marcelo, Rita de Cássia Cunha.

“Para a gente, além da perda, a gente saber que a gente nunca mais vai tê-lo entre nós, é a perplexidade de imaginar como que uma pessoa foi capaz de fazer o que fez com ele, que é um rapaz que a gente não pode imaginar que tenha qualquer inimigo”, lamentou a gerente-executiva da Unimed, Gabriela Mezzogori.

Marcelo trabalhava na Unimed da Barra da Tijuca - perto do prédio onde morava, no bairro. Segundo a polícia, ele foi visto pela última vez na sexta-feira (13) à noite.

No sábado (14), um vizinho viu a porta aberta e encontrou o corpo, que estava com as mãos amarradas e tinha sinais de espancamento. Vários pertences foram roubados do apartamento.

O prédio não tem câmeras de segurança, mas policiais buscam imagens de outros edifícios da rua, que possam ajudar nas investigações.

Parentes de Marcelo já prestaram depoimento.

“Meu irmão era uma pessoa boa, ele tinha uma posição financeira boa, ajudava muita gente, seja psicologicamente, financeiramente, mas eu acredito que a pessoa que fez isso é algum conhecido dele, que entrou e ele, por não poder ajudar, ou dizer não, fez essa maldade com ele”, disse a irmã da vítima, Érica Marins.

O novo titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, assume o cargo na manhã desta segunda-feira (16). Ele afirmou que já tem uma importante linha de investigação, mas que não pode divulgá-la para não atrapalhar o trabalho.

A polícia também espera que ligações para o Disque-Denúncia (2253-1177) ajudem a elucidar o assassinato.

“O que eu mais quero na vida, porque ele não merecia uma morte dessas, tão covarde, o que fizeram com ele foi a maior covardia. porque isso aí é um anjo que tá aí, gente”, falou a avó de Marcelo, Maria de Lurdes Fortes.

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