Reprodução Facebook:
Alexandre Pançardes é suspeito de assassinar jovem próximo a boate
Volta Redonda
Diário do Vale/Uol
Policiais civis e militares identificaram como Alexandre Pançardes - mais conhecido como "Xandinho" - o pitboy suspeito de assassinar, por volta das 4h30 de hoje (3), o caminhoneiro Marlon do Vale Garcia, de 22 anos.
O crime foi na Rua Coronel Camilo, no bairro Jardim Amália, após a vítima sair de uma boate.
"Xandinho" foi acusado pelo irmão da vítima, Jaderson Luiz do Valle Garcia, e por outras testemunhas, de acordo com o registro feito na 93ª DP.
O caso está sendo apurado pelo delegado adjunto Márcio Leandro Figueiroa.
Marlon do Vale foi morto com um tiro no pescoço
Segundo Jaderson, Marlon encontrava-se na Boate Studio 54, no Jardim Amália, onde encontrou com Alexandre, de quem seria desafeto.
Ele explicou na delegacia que seu irmão e "Xandinho" tinham uma rixa desde que os dois tiveram uma briga em Rio Claro.
A testemunha informou, ainda, que seu irmão estava com um relógio emprestado de Pançardes.
Jaderson relatou que teria tentado acabar com as desavenças entre a dupla, tentando devolver o relógio a "Xandinho".
Ainda de acordo com o irmão da vítima, o pitboy não teria aceitado a proposta feita por ele.
Policiais apuraram que Jaderson, Marlon, e Alexandre voltaram a se encontrar na saída da boate.
- "Xandinho" estava armado com um revólver e apontou para Marlon . Pedi várias vezes a ele para esquecer a situação, mas Alexandre insistia para que Marlon pedisse desculpas de joelhos. Ele já estava dentro do carro e saiu do veículo para tentar argumentar com "Xandinho", que sempre mencionava a briga entre os dois em Rio Claro - contou a testemunha, na delegacia.
Ainda de acordo com Jaderson, "Xandinho" disparou um único tiro, que atingiu o pescoço da vítima.
Policiais foram informados que não houve nenhuma provocação ou reação por parte dos dois irmãos para que o suspeito atirasse em Marlon.
Alexandre Pançardes teria fugido em seguida num Fiat Palio cinza de quatro portas - placa não identificada -, com anúncio de "vende-se" na porta do veículo.
O irmão de Marlon ainda tentou socorrê-lo, mas ele morreu no local.
Uma testemunha que estava no local conseguiu por meio da rede social Facebook identificar "Xandinho" como a pessoa que atirou na vítima.
Uma outra testemunha confirmou que a briga entre Marlon e "Xandinho" teria começado na Exposição de Rio Claro, em maio, quando Marlon teria acertado um soco no rosto do suspeito, que chegou a desmaiar.
Desde então, ambos teriam trocado ameaças.
Os agentes foram informados, ainda, que o suspeito é proprietário de uma agência de veículos em Porto Real e que poderia ter fugido para Santa Bárbara do Monte Verde, em Minas Gerais, onde tem parentes residentes na cidade.
O delegado Márcio Figueiroa vai aguardar o resultado do exame feito pelo legista.
O policial também vai anexar ao inquérito o exame pericial do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Fuga do suspeito
"Xandinho" teria fugido em um Fiat Palio que seria de um menor.
Na tarde de hoje, dois jovens foram localizados por agentes do 28º Batalhão da PM.
Eles foram levados para depor na 90ª DP (Barra Mansa).
A PM informou que o Palio usado na fuga de Alexandre Pançardes pertence a um adolescente de 17 anos.
O suspeito fugiu sozinho do local do crime, segundo informações de um dos menores.
Um policial afirmou que um dos adolescentes contou outra versão ao delegado Márcio Figueiroa sobre a forma como ocorreu o assassinato.
- Ele disse que Marlon é que estava com o revólver e discutiu com "Xandinho" fora da boate, e que ele teria conseguido tirar a arma da vítima e atirado porque Marlon teria ido para cima dele. Após deporem, os dois jovens foram liberados - disse um policial.
Informações sobre o paradeiro de Alexandre Pançardes podem ser passadas à Polícia Militar através do disque denúncia, no telefone 08000-260667.
Studio 54 lamenta o crime
A boate Studio 54 lamentou o ocorrido e declarou que nenhuma confusão foi registrada nas suas dependências.
Representantes da casa noturna declararam ainda que uma equipe de seguranças trabalha efetivamente no local para evitar brigas ou qualquer tipo de acontecimento que cause transtornos aos frequentadores.
Eles ressaltaram, entretanto, que os funcionários não podem interferir em confusões ocorridas do lado de fora casa, pois esta é responsabilidade da Polícia Militar.
O Studio 54 enfatizou que está a disposição para contribuir com as investigações.
As imagens do circuito interno serão disponibilizadas para a polícia.
Vítima trabalhava em caminhão herdado do pai Marlon do Vale Garcia, de 22 anos, era morador do bairro Vila Independência, em Barra Mansa, não tinha página nas redes sociais e não pertencia a famílias tradicionais da cidade.
De classe média, perdeu o pai em 2011, vítima de câncer, que deixou um caminhão para cada um dos filhos.
Marlon tinha mais três irmãos e trabalhava com o caminhão herdado do pai.
Ele morava com a mãe, que é dona de casa, e um dos irmãos.
Não tinha Ensino Superior e costumava frequentar as casas noturnas da região com os amigos, que o descreveram como alegre, simpático e que estava sempre com um sorriso no rosto.
Assassino matou meu anjinho, destruiu os sonhos dele, por futilidade. O ceu recebeu uma nova estrela, um garoto que so vivia feliz sempre sorrindo, mas o inferno esta lhe esperando Alendre anciosamente, podecrer. Marlon vai fazer muita falta para todos que conviviam e o admiravam, amamos muito vc nosso anjinho, mas a justiça sera feita e tenho certeza que Deus esta vendo tudo.
ResponderExcluirAlexandre é simplesmente o espelho do pai.
ResponderExcluirExemplo dado, exemplo cumprido!