domingo, 16 de novembro de 2014

Que fim levou a investigação da acusação de estupro por taxista que jovem de 28 anos moradora de Vila Isabel diz ter sofrido na Lapa RJ?








Vocês lembram desta notícia do jornal Extra de 31/outubro passado?



Uma carioca acusa um taxista de tentativa de estupro durante uma corrida no Rio de Janeiro. Segundo a jovem de 28 anos, que preferiu não se identificar, ela pegou o táxi na saída de uma festa, no último final de semana, para fazer o trajeto entre a Zona Sul e a Zona Norte do Rio. Cansada, a mulher sentiu-se segura para dormir no banco traseiro durante a viagem, que deveria levar cerca de 20 minutos. Mas seu sono foi interrompido: ao abrir os olhos, o motorista estava em cima dela, acariciando seu corpo.

O caso foi compartilhado no Facebook e ganhou repercussão durante a semana. Mais de dez mil pessoas compartilharam e comentaram a foto que a vítima fez, mostrando a placa do táxi. Mas, segundo ela, após receber inúmeras ameaças e comentários que considerou preconceituosos, decidiu apagar a imagem.

— Decidi tirar para me preservar. Foram muitos comentários, pessoas duvidando da história, dizendo que deveria ser coisa de mulher traída, uma vingança. O pior é que os comentários vieram de homens e mulheres, por preconceito. Estava me fazendo mal. O que pretendia com essa exposição era alertar as pessoas. Também apaguei a foto porque tive medo de que identificassem a placa e fizessem algo com o motorista. Quero que ele pague de acordo com a lei, não que seja linchado — afirmou.

De acordo com a mulher, ela saiu de uma boate de Copacabana com amigos e pegou um táxi que se encontrava em frente ao local. Como era a única moradora da Zona Norte, entrou no carro sozinha. Quando acordou, no meio do caminho, estava em uma rua da Lapa, no centro do Rio, fora do percurso usual. O motorista a teria beijado na boca e no pescoço, mas se esquivou rapidamente ao perceber que ela acordou.

— Pego táxi com muita frequência, sempre na rua. Falei para onde eu ia e apaguei. Eram 7 horas da manhã, estava cansada. Aí deitei no banco e quando eu acordei, levantei e o taxista estava em cima de mim. Ele pulou muito rápido para o banco da frente. Fiquei dura, sem reação. Ele ligou o carro e continuou andando. Ele estava me beijando, passando a mão em mim. Quando acordei, a corrida já estava em R$ 74. Por aí, dá para imaginar o tempo que já devíamos estar parados - disse. A corrida entre os bairros de Copacabana e da Tijuca, na bandeira 2 (aplicada aos domingos), custa cerca de R$40.



Pois é, ninguém mais tocou no assunto; a Polícia não explicou se a acusação era falsa ou se o taxista será punido...

A imprensa que colocou o assunto em pauta com grande destaque no dia seguinte recuou e só houve destaque na mídia eletrônica sem chegar em jornal impresso...

Caso o taxista seja realmente culpado o nome dele deve ser estampado; caso a passageira tenha tentado dar um golpe para não pagar a corrida igualmente deve ser identificada...

Isto não é notícia que simplesmente se deixe pra lá e tudo bem...

Errou, paga!

Crime de estupro é degradante tanto quanto igualmente repugnante se alguém faz esta acusação falsa para destruir desafeto...

Em casos similares o culpado tem sido exposto até mesmo para que apareçam outras possíveis vítimas...

Muito estranho este caso...




Jorge Schweitzer





 






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