Casal de namorados está desaparecido desde quinta-feira após sofrer assalto em São Gonçalo
Camilla Muniz
A 11 dias da festa de noivado, a auxiliar de escritório Verônica Souza de Leão Mendes Franco, de 21 anos, e o cabo da Marinha Diogo Moreira Quadros, de 23, desapareceram em São Gonçalo após um assalto na última quinta-feira.
O casal voltava de um supermercado em Niterói num Gol azul quando foi abordado por ladrões na entrada do prédio onde Verônica mora, no bairro do Rocha, no município vizinho, por volta das 22h30m.
Desde então, não há mais notícias sobre os dois e o veículo.
Verônica e Diogo namoram há dois anos e meio e marcaram o noivado para o dia 24, junto com a ceia de Natal.
O casal tinha ido ao supermercado comprar refrigerantes para a festa.
Câmeras da loja registraram a saída do estacionamento às 21h37m.
O delegado assistente da 73ª DP (Neves), Henrique Vianna, classificou a situação do desaparecimento como gravíssima, mas descartou a possibilidade de uma investida contra Diogo.
O caso também foi registrado na 76 DP (Niterói).
— O histórico dele como militar é excelente. Mas, pela forma como o crime aconteceu, o risco de evoluir para latrocínio (roubo seguido de morte) é alto — afirmou.
Família realiza buscas
No dia do crime, Verônica tinha saído mais cedo do trabalho por falta de energia no escritório.
Diogo, que estava de folga pelo feriado do Dia do Marinheiro, resolveu pegar a namorada para ir ao supermercado adiantar as compras de Natal.
O militar deixou sua casa na Covanca, em São Gonçalo, e chegou ao prédio de Verônica por volta das 18h.
Meia hora depois, os dois saíram juntos de carro.
— Eles estavam muito felizes com o noivado. Antes de sair, ele avisou aonde ia e disse que voltaria no horário normal — contou a irmã de Diogo, a secretária Cátia Mariah Moreira Quadros. — Ele se formou em cabo no (último) dia 6. É um menino calmo, sem vícios e querido por todos, inclusive na Marinha. A família está desesperada.
Segundo o pai de Verônica, o carteiro Átila Guimarães Mendes Franco, desde sexta-feira as famílias fazem buscas em hospitais e IMLs.
Também não há pedido de resgate.
— Está sendo um momento difícil, de muita angústia e sem informações. Estamos fazendo o que é do nosso alcance — disse Átila, que já divulgou fotos do casal para ajudar na localização.
A Marinha confirmou que Diogo não esteve no Centro de Instrução Almirante Alexandrino, na Penha, para trabalhar na sexta-feira.
O delegado Henrique Vianna disse que não há movimentação bancária nem uso dos cartões do casal pelos bandidos.
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