quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Henrique Domingues Muniz, o 'Pulginha' de 18 anos, é preso na Mangueira sob suspeita de haver assassinado a professora Jaqueline Madeira do Nascimento, de 29 anos, em Colégio RJ
Preso na Mangueira homem que matou jovem na frente da filha de 2 anos
Rio - A subcomandante da UPP Mangueira, tenente Tatiana Lima prendeu, no início da tarde desta quarta-feira, Henrique Domingues Muniz, de 18 anos, vulgo Pulginha.
Ele é acusado do homicídio de Jaqueline Madeira do Nascimento, de 29 anos, morta no último dia 8, na porta de casa, no bairro Colégio, ao tentar proteger a filha de 2 anos durante o assalto.
Através do trabalho de inteligência, a tenente Tatiana chegou ao criminoso em sua residência no morro da Mangueira.
Ele foi levado para a Delegacia de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca.
No momento da prisão Henrique confessou o crime.
O crime que aconteceu no sábado 8 de dezembro
A estudante de Engenharia Jaqueline Madeira do Nascimento, 29 anos, foi assassinada a tiros na frente da filha de 2 anos na noite do sábado dia 8, depois de uma suposta tentativa de assalto.
O crime aconteceu por volta das 21h, na Rua Caiuá, em Colégio.
A jovem era casada com o sargento do Corpo de Bombeiros e engenheiro Anderson Costa, 35 anos, com quem tinha outra filha, de 7 anos. Bandidos não levaram nada.
Jaqueline dirigia um Ford Fiesta quando foi abordada por bandidos em dois carros: um Meriva e um Chevette.
Teriam sido disparados cinco tiros, sendo que dois teriam atingido a vítima.
Segundo o bombeiro, Jaqueline foi atingida de raspão no braço e a outra bala teria atravessado o peito e saído no ombro, causando sua morte.
Cena traumática
Segundo o marido, ela foi assassinada enquanto colocava o carro na garagem.
“Estávamos na sala conversando, então ela disse que precisava tirar o carro da rua e colocá-lo na garagem. Eu fui para a casa do meu pai, na mesma rua, com a nossa filha mais velha. Minha mulher levou a mais nova. Ouvi tiros e saí correndo para ver o que tinha acontecido”, contou.
Ele diz que ao chegar ao local encontrou a mulher cheia de sangue.
A menina não foi ferida, mas viu a mãe ser morta e está muito abalada.
Anderson tirou a mulher do carro e decidiu levá-la para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá, onde ela já chegou morta.
O caso será investigado pela Divisão de Homicídios.
“Minha filha está muito assustada”
O marido de Jaqueline, Anderson, não sabia dizer o que teria motivo os bandidos a atirarem na jovem.
“No princípio, achei que fosse tentativa de assalto, mas eles não levaram o carro, nada. Não sei dizer por quê atiraram nela. Eles viram que tinha mulher e criança no carro, pois a janela estava aberta. Não tenho inimigos, ela muito menos. Foi crueldade”, lamentou.
Até a tarde de ontem, Anderson não havia dado a notícia da morte de Jaqueline às filhas.
“A pequena, que estava no carro com ela, ainda está muito assustada. Para a mais velha, de 7 anos, estamos dizendo que a mãe está no médico”, explicou ele.
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