segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos => Vingança na morte da esposa de diretor do Grupo Estado SP






Polícia investiga possibilidade de vingança em morte de dona de casa
Vítima foi encontrada desfigurada em Mairiporã, na Grande SP.
Genro e porteiro devem prestar depoimento na tarde desta segunda.

Letícia Macedo Do G1 SP


O assassinato da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, encontrada no sábado (14) com o rosto desfigurado, sem os olhos e sem a pele do rosto em Mairiporã, na Grande São Paulo, pode ter relação com um ritual de magia negra ou vingança.

A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (16) pela delegada titular Cláudia Patrícia Dalvia, da delegacia central de Mairiporã.

Nesta tarde, o genro da vítima e o porteiro que trabalha no imóvel onde ela morava devem prestar depoimento.


A polícia trabalhava inicialmente apenas com a possibilidade de o assassinato ter sido cometido em um ritual de magia negra, porque o corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em um local conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês, onde são praticados rituais.


“Existe a possibilidade de vingança, mas isso vai depender do depoimento de familiares e do que eu conseguir no computador”, disse a delegada.

Ela se negou a dar mais detalhes para não atrapalhar as investigações.

O computador e o celular da dona de casa foram apreendidos pela polícia em buscas de pistas para esclarecer o homicídio.

Nesta manhã, Cláudia voltou a afirmar que a dona de casa era “pacata e recatada”. Cláudia era casada com José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Grupo Estado.


Até esta manhã, a Polícia Civil não tinha recolhido nenhum depoimento formal. Entretanto, os policiais já sabiam que a dona de casa saiu sozinha na noite de sexta-feira (13).

As imagens do circuito do imóvel onde ela morava também devem chegar até a polícia ainda nesta segunda.

A Polícia Civil vai solicitar as imagens de uma câmera da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que está no trajeto entre a casa da vítima, na Zona Norte de São Paulo, e local do crime.


Perícia
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica.

Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada.

A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.


Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro.

O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190.

Do lado do corpo estavam três cestas de vime vazias.

O corpo tinha um corte profundo no pescoço.

Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.


Segundo os familiares, a vítima não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13).

O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a mulher sair de casa.

Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.

O enterro foi realizado na manhã de domingo.




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