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"Querido amigo Jorge,
Apesar de não conhecê-lo pessoalmente,acho que vc tem sido um dos meus
poucos verdadeiros amigos ,acho que o que mais se empenha em fazer
justiça pela minha filha.Como percebe,EU SOU A MÃE. Fui eu que tive
dores de parto,amamentei,passei noites acordadas sozinha,pq só me
casei qdo ela ia fazer dois anos, era comigo que ela ria,chorava,
sentia dor ,se sentia segura.Era eu que trocava fralda ,dava
banho,.Parei de dar plantão como a maioria dos médicos,o que é o
verdadeiro ganha-pão de todo o medico, para poder ter mais tempo de
ficar com ela. Agora SOU EU que chora toda a noite ao ver a cama
vazia. Sou eu que chora ao ver a mesa vazia na hora do almoço e
jantar.Sou eu que procuro minha filha todos os dias na internet em
busca de fotos que alguém tenha dela no tempo em que fui proibida de
vê-la. São três meses e dezoito dias sem falar com ela. Eu te
agradeço muuuuuuuuuuuuito por se lembtrar dela quando todo mundo já
está esquecendo....
Grata,Cristiane "
PS: O email é bastante extenso, coisas que não devo reproduzir (ainda) por aqui... Fiquei emocionado de ficar ainda mais próximo da tragédia que vitimou a menina Joanna Marcenal... Espero sinceramente que a Justiça nos dê como resposta a punição ao verme desgraçado que fez isto com Joanna... Jorge Schweitzer
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Meu caro Jorge, eu, como a Cristiane Marcenal, mãe da Joanna, também não o conheço mas muito me admira suas crõnicas, suas palavras que nos fortalecem e nos ajudam a nos mantermos vivas, tanto como mãe que também sou, e muito mais como ser humano. Hoje, são poucas as pessoas que se preocupam em fazer justiça para não perder seu tempo. Você está mantendo acesa a chama da mãe da Joanna e outras joanas por aí. Por isso o meu apreço a uma pessoa que não conheço, mas gostaria muito, assim como abraçar a mãe da joanna, da Mércia e outras tantas que hoje sofrem com a falta de justiça que a própria justiça não faz. Abraço
ResponderExcluirJorge,ilustre desconhecido do meu convívio(infelizmente). Pois pessoas como vc lastimamos por não ter bem de pertinho sempre.Conheci Joanna;sua família... Lamentavelmente a justiça brasileira é pra lá de falha.Ainda somos o país do "jeitinho".Espero em DEUS que o dito cujo que contribuiu para a saída prematura de Joanna do convívio dos que de verdade a amávam muito,seja penalizado na mesma medida de sua covardia e monstruosidade.A morosidade da justiça amorna as lembranças.São pessoas como vc que contribuem ,e muito, para que a impunidade não aconteça. Um forte e fraterno abraço. Rose Silvestre.
ResponderExcluirÉ importante mencionar que o "jeitinho" não é coisa só dos órgãos públicos. Trata-se de um problema crônico de uma sociedade inteira.
ResponderExcluirSoma-se a isso o atual estado de catatonismo total dessa sociedade aliado à PATRULHA contra os que criticam esse estado de imbecilização nacional.
Mas não é nada surpreendente. A lavagem cerebral foi muito bem feita e os patrulheiros estão aí pra assegurar que as coisas não mudem e que todos fiquem quietos como cachorrinhos adestrados seduzidos por um brinquedinho qualquer (aliás, essa é própria descrição da chamada nova classe média brasileira).
Vão dizer que não é questão política. Oras, tudo é questão política. O Brasileiro aceita as coisas como são. Paga-se o preço desse comportamento débil diariamente. A pseudo e fantasiosa "Justiça" brasileira é apenas mais um tentáculo desse monstro de ignorância.
Vamos às ruas então...só pra constatar que um jogo de futebol ou uma novela são muito mais relevantes na vida do brasileiro do que a educação e segurança de uma criança. Repito: lavagem cerebral completa.
Otávio
mas ela deu explicações de como ta o processo JORGE, ou o segredo de justiça é imposto a ela tb ?
ResponderExcluirswe for, então só o pai deve estar aa par de algo, isso se ele não tem culpa no cartório.
uma mãe que nem tem o direito de saber o que houve com sua filha ? e o tal falso medico que não pegaram até hj.
o caso será arquivado, se não pegarem este cara, ou não ha interesse em pegá-lo ?