Copio aqui um texto que achei na net neste exato instante.
Considero esse blog uma voz de liberdade, um diferencial no meio de uma lamaçal de opiniões PAGAS que tornarão a mídia digital mais um veículo de condução da boiada, assim como faz a TV há décadas.
Nem por isso concordarei com todas as opiniões aqui deixadas, o que julgo saudável.
No entanto, em vista do ataque dos patrulheiros ao pensamento e à crítica, em vista do uso da ditatura da ignorância adotada por longas décadas nesse país e que ganhou novo vigor nos últimos 8 anos, creio que esse texto é bastante oportuno:
“No caminho com Maiakóvsky”, de Eduardo Alves Costa
Na primeira noite eles se aproximam/e roubam uma flor/do nosso jardim./E não dizemos nada./Na segunda noite, já não se escondem;/pisam as flores,/matam nosso cão,/e não dizemos nada./Até que um dia,/o mais frágil deles/entra sozinho em nossa casa,/rouba-nos a luz, e,/conhecendo nosso medo,/arranca-nos a voz da garganta./E já não podemos dizer nada.
Copio aqui um texto que achei na net neste exato instante.
ResponderExcluirConsidero esse blog uma voz de liberdade, um diferencial no meio de uma lamaçal de opiniões PAGAS que tornarão a mídia digital mais um veículo de condução da boiada, assim como faz a TV há décadas.
Nem por isso concordarei com todas as opiniões aqui deixadas, o que julgo saudável.
No entanto, em vista do ataque dos patrulheiros ao pensamento e à crítica, em vista do uso da ditatura da ignorância adotada por longas décadas nesse país e que ganhou novo vigor nos últimos 8 anos, creio que esse texto é bastante oportuno:
“No caminho com Maiakóvsky”, de Eduardo Alves Costa
Na primeira noite eles se aproximam/e roubam uma flor/do nosso jardim./E não dizemos nada./Na segunda noite, já não se escondem;/pisam as flores,/matam nosso cão,/e não dizemos nada./Até que um dia,/o mais frágil deles/entra sozinho em nossa casa,/rouba-nos a luz, e,/conhecendo nosso medo,/arranca-nos a voz da garganta./E já não podemos dizer nada.
Otávio