quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Celso de Mello e os podres poderes desembargando os infringentes







Assisti o sermão da montanha do decano Celso de Mello irritado com sua capacidade de repetir sempre as mesmas explicações a cada estrofe...

Não sei quantas vezes Celso de Mello citou o tribunal militar para tentar justificar sua tutela específica e inominada aos mensaleiros pilantras...

Mas o que mais me enervou é que Celso de Mello fala trinti oito e noventi nove... 

Celso de Mello junta a conjunção com o sinônimo como se estivesse falando inglês mas soa como idosos contadores de estória dos bolichos de arrabalde...

A ladainha emaranhada do Celso de Mello justifica que realmente para ser seu colega ministro do STF tem que ter ótimo salário e mordomias múltiplas, pois para aguentar horas seguidas de um discurso prolixo sem fim só pagando bem mesmo, caso contrário o cidadão pede penico e rala peito arrastando a toga...

Agora, venha cá, meu caro Celso de Mello...

O senhor alegar que não pode se deixar influenciar pela opinião pública é algo como afirmar que não merece ser juiz...

O Judiciário e todos cargos penduricários foram criados exatamente por esta sociedade indignada que o sr. Celso de Mello deveria representar seus anseios de Justiça...

Se um cidadão como o Celso de Mello ganha carrão de chapa branca; brasão republicano para ostentar na carteira funcional; prolabores mais de acordo que na corte americana ou norueguesa;  uma ridícula capa para performar-se em rede nacional e o poder de decisão e chega lá e diz que não tem compromisso com a razão, bom senso e clamor social, então é melhor pedir o boné e vazar...

Celso de Mello sabemos de onde veio e não causou surpresa ele afirmar que não cederia a 'pressão das multidões'...

Ao contrário do que muitos pensam, Celso de Mello não foi indicado pelo Collor...

Celso de Mello é da safra do Sarney...

Não poderia dar em outra...

Celso de Mello merece um grandioso acampamento de manifestantes na sua porta...

O que não falta é motivo...





Jorge Schweitzer













Um comentário:

  1. Afirmou durante sua inútil verborragia que não se importa com a clamor das ruas. Ora, ora, ora, sãos "as ruas" que pagam seu salário e suas mordomias "excelência".

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