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No Brasil a data será lembrada com a iluminação em azul (cor definida para o autismo) de vários monumentos, como o Cristo Redentor
A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
O dia serve como alerta ao tratamento, aos problemas e os direitos do paciente portador da doença.
A desordem neurobiológica que compromete o desenvolvimento típico do indivíduo afeta cada criança de forma única.
"O autismo faz parte dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. Além dele, encontramos o Transtorno de Asperger, os Transtornos Desintegrativos da Infancia, a Sindrome de Rett e os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Sem Outras Especificações (TID/SOE).
Estudos mais recentes comprovam que os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento acometem principalmente os meninos numa proporção de três a cinco meninos para uma menina", explica a fonoaudióloga e sócia do Instituto PRIORIT, Aline Kabarite, que assiste os autistas no Rio de Janeiro.
Os sintomas podem variar tanto na qualidade quanto na intensidade, comprometendo a capacidade de socialização, comunicação e imaginação, a chamada tríade.
"Também podemos encontrar desde o retardo mental severo à inteligência normal, com evidencias de altas habilidades em algumas áreas, comparados à população geral", conta Aline.
Porém, existem tratamentos disponíveis em todo o Brasil. A exemplo disso, o Instituto PRIORIT usa a fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, neuropsicologia, terapia ocupacional, teatro, judô, capoeira, artes, artesanato, canto, música, sala de aventura foco motor, sala de aventura foco social e sala de aventura foco pedagógico e treinamento de habilidades sociais.
"Temos também atendimento médico na área de psiquiatria e neuropediatria com profissionais especializados", completa a fonoaudióloga.
O importante, segundo a especialista, é ficar atento.
A intervenção precoce é fundamental.
No Brasil a data será lembrada com a iluminação em azul (cor definida para o autismo) de vários monumentos, como o Cristo Redentor (no Rio de Janeiro), a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá, o Monumento à Bandeira, a Fiesp e a Assembleia Legislativa (em São Paulo), a torre da Unisa do Gasômetro (em Porto Alegre), o prédio do Ministério da Saúde (em Brasília) e muitos outros locais.
A ideia é destacar os pontos importantes do país para chamar a atenção da sociedade, poder falar sobre autismo e levantar a discussão a respeito dessa síndrome.
Só quem possui um membro da família com autismo sabe o que verdadeiramente é a luta diária para se conseguir proporcionar um crescimento homogêneo numa criança autista. Dedicação integral, seja fisicamente seja financeiramente, pois os órgãos públicos ainda estão despreparados (ou até mesmo não interessa ao governo) e não disponibilizam profissionais capacitados para atuar a frente destas crianças. Os profissionais capacitados são encontrados somente na rede privada o que muitas vezes inviabiliza o tratamento e acompanhamento do autista.
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