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RPM foi um fenômeno...
Algo como um Secos e Molhados neo modernos...
Ezequiel Neves no programa da Globo foi descrito como uma bicha louca indevida...
Revoluções por Minuto, Olhar 43, Ondas do Rádio, London London, Alvorada Voraz...
Paulo Ricardo foi O Cara durante algum tempo até se tornar bobão marionete do marketing enganoso...
Ney Matagrosso viu neles quase um objeto pessoal a diluir seus anseios...
A partir dali enfiou-os no ridículo...
Brincos, sem camisa, calças brilhosas justas apertando o saco, viadagem total...
Perderam o norte da bússola...
RPM foi algo como um Mamonas Assassinas que morreram sem necessitarem de nenhum acidente de avião...
As letras do RPM era um grito certeiro num período de transição política...
Paulo Ricardo e turma jogaram na lixeira a oportunidade de fazerem história...
Nem acredito que somente por culpa somente da cocaína...
Ou, vá lá...
Existia uma expectativa imensa que o RPM reproduzisse o impacto do lançamento...
Não foi possível...
RPM esgotou tudo no primeiro LP...
Pena...
Jorge Schweitzer
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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