Háááááá...
No século passado me alistei na Legião Estrangeira para lutar em qualquer raio de lugar que me indicassem...
É vero...
Há, há...
Peguei o cupom de inscrição encartado no centro da revista Seleções Reader`s Digest...
.
Perdida no meio da minha coleção de Fantasma; Texas Kid; Tarzan; Jim das Selvas; Zéfiro; Tonto; Recruta Zero; Pafúncio; Ferdinando; Reizinho e da Barsa em volumes que só abria para pesquisa escolar...
Preenchi...
Há, há, há...
Não havia necessidade de declarar meu nome verdadeiro...
Oba...
Tasquei Jorge Schweitzer, mesmo...
Oba, oba...
Ninguém acreditaria que alguém haveria de se chamar Jorge Schweitzer...
Oba, oba, oba...
(Lembro que meu irmão, Selmar Schweitzer, assinava Thor Burg para seduzir meninas da revista Contigo, InTerValo e Capricho e recebia caralhadza de respostas inundando a fresta abaixo de nossa porta de madeira)...
Pôs bueno...
A Legião Estrageira aceitava qualquer foragido da Justiça ou da vida real...
Bueno, bueno...
Me comprometia a ficar durante, pelo menos, quatro anos nas fileiras com casquete de ridícula cortininha na nuca dando tiros mercenários pelo planeta...
Coloquei X em todos parêntesis que me aprovassem tal um concursado do Banco do Brasil...
Bueno, bueno, bueno...
Recebi resposta francesa em espanhol...
Hurra...
Envelopão bonito e pardo...
Hurra, Hurra...
Estava contemplado com direito a insígnia e passagem de ida...
Hurra, hurra, hurra...
Minha mãe, Dilma Schweitzer, brecou minha bravura adolescente de mentira...
Pleft...
Estávamos em período de Ditadura Militar...
Pleft, pleft...
Todos nossas correspondências eram censuradas...
Lá em casa, idem...
Pleft, pleft, pleft...
Dona Dilma seguia a cartilha tal uma Solange...
Solange...
Tomei um gaúcho esporro materno sem direito a tunda de vara de marmelo...
Solange, Solange...
Dilma rasgou a correspondência na minha cara estupefata...
Não permitiu sequer que eu apanhasse os selos internacionais para fazerem parte de minha coleção filatélica ao lado do Gol Mil do Pelé socando o ar....
Somente me entregou o exemplar da Revista “Scala”, que o governo alemão me enviava mensalmente - depois de ganhar concurso de redação do Consulado Germânico de Porto Alegre – narrando as Olimpíadas de Munique...
Solange, Solange, Solange...
Tempo passa...
Tempo voa...
E nem a poupança Bamerindus continuou numa boa...
Tum...
Jamais imaginei chegar ao ano 2000 vivo...
Iria morrer antes, lógico...
Tum, tum...
O mundo iria acabar em catástrofe...
Preenchi...
Há, há, há...
Não havia necessidade de declarar meu nome verdadeiro...
Oba...
Tasquei Jorge Schweitzer, mesmo...
Oba, oba...
Ninguém acreditaria que alguém haveria de se chamar Jorge Schweitzer...
Oba, oba, oba...
(Lembro que meu irmão, Selmar Schweitzer, assinava Thor Burg para seduzir meninas da revista Contigo, InTerValo e Capricho e recebia caralhadza de respostas inundando a fresta abaixo de nossa porta de madeira)...
Pôs bueno...
A Legião Estrageira aceitava qualquer foragido da Justiça ou da vida real...
Bueno, bueno...
Me comprometia a ficar durante, pelo menos, quatro anos nas fileiras com casquete de ridícula cortininha na nuca dando tiros mercenários pelo planeta...
Coloquei X em todos parêntesis que me aprovassem tal um concursado do Banco do Brasil...
Bueno, bueno, bueno...
Recebi resposta francesa em espanhol...
Hurra...
Envelopão bonito e pardo...
Hurra, Hurra...
Estava contemplado com direito a insígnia e passagem de ida...
Hurra, hurra, hurra...
Minha mãe, Dilma Schweitzer, brecou minha bravura adolescente de mentira...
Pleft...
Estávamos em período de Ditadura Militar...
Pleft, pleft...
Todos nossas correspondências eram censuradas...
Lá em casa, idem...
Pleft, pleft, pleft...
Dona Dilma seguia a cartilha tal uma Solange...
Solange...
Tomei um gaúcho esporro materno sem direito a tunda de vara de marmelo...
Solange, Solange...
Dilma rasgou a correspondência na minha cara estupefata...
Não permitiu sequer que eu apanhasse os selos internacionais para fazerem parte de minha coleção filatélica ao lado do Gol Mil do Pelé socando o ar....
Somente me entregou o exemplar da Revista “Scala”, que o governo alemão me enviava mensalmente - depois de ganhar concurso de redação do Consulado Germânico de Porto Alegre – narrando as Olimpíadas de Munique...
Solange, Solange, Solange...
Tempo passa...
Tempo voa...
E nem a poupança Bamerindus continuou numa boa...
Tum...
Jamais imaginei chegar ao ano 2000 vivo...
Iria morrer antes, lógico...
Tum, tum...
O mundo iria acabar em catástrofe...
Ou tomando veneno providenciado por um Jim Jones da vida que dizimou 914 vidas em seu People’s Temple na Guiana Inglesa...
Repetindo o suicídio coletivo de Massada para não entregá-la aos Romanos...
Ou bala achada de um corno furioso após saciar sua esposa maravilhosa com furor uterino...
Tum-Tum-Tum...
Credo...
Credo, credo...
Credo, credo, credo...
Não acabou...
Estou arriba dos sete palmos...
Arriba, arriba...
Não defuntei em caixão fuleiro...
Não degusto capim pela raiz...
Cheguei aos inatingíveis 2008...
Inacreditáveis 53 anos de idade...
Arria, arriba, arriba...
Nesta semana recordei o primeiro livro que li na vida...
‘A Ilha do Tesouro’...
Viajante...
Piratas...
Tabernas...
Garrafas de Run...
E um menino grumete tonto...
Sou eu, Jorge Schweitzer...
Piratas já não têm papagaios no ombro...
Pernas de pau deram lugar a próteses de titânio...
Facas viraram ponto 50 com granada no bico...
Somalis são piratas modernos...
Maravilha...
Fantástico...
Onde devo me alistar?
Ainda existe a Seleções?
Me inscrevo na Internet?
Quero...
Piratas procuram tesouros apropriados nos descaminhos das naves corruptas...
Quero o Mapa do Tesouro?
Quero enquadrar o Lula...
O Lulinha Game Corp...
O Japonês Amigo...
O Silvinho...
Todos churrasqueiros e chuveiros Lorenzetti...
O Delúbio...
Quero saber quantos passos necessito para encontrar o baú de 4 milhões do Roberto Jefferson...
Quero saber como se chega ao Zé Dirceu para lhe providenciar uma porrada nos cornos incorporando um Mago Merlin a esbofetear um Friston...
Quero saber onde está o pró-labore do senhor Ministro Mangabeira Unger recebido do Daniel Dantas para fazer conchavos petistas com a imprensa...
Quero a lista dos jornalistas que são coniventes com o esquemão...
Como faz?
Me informem...
Quero tudo...
Quero a verdade...
Quero saber onde está o alambique do Presidente Metalúrgico para dinamitá-lo antes que todo parque do ABC vire cidade fantasma...
Quero confiscar sua fonte anestésica que lhe proporciona adormecer feliz sem relembrar Celso Daniel...
Quero que Lula jamais adormeça sem recordar o espectro que habita abaixo de sua cama patente palaciana...
Ou bala achada de um corno furioso após saciar sua esposa maravilhosa com furor uterino...
Tum-Tum-Tum...
Credo...
Credo, credo...
Credo, credo, credo...
Não acabou...
Estou arriba dos sete palmos...
Arriba, arriba...
Não defuntei em caixão fuleiro...
Não degusto capim pela raiz...
Cheguei aos inatingíveis 2008...
Inacreditáveis 53 anos de idade...
Arria, arriba, arriba...
Nesta semana recordei o primeiro livro que li na vida...
‘A Ilha do Tesouro’...
Viajante...
Piratas...
Tabernas...
Garrafas de Run...
E um menino grumete tonto...
Sou eu, Jorge Schweitzer...
Piratas já não têm papagaios no ombro...
Pernas de pau deram lugar a próteses de titânio...
Facas viraram ponto 50 com granada no bico...
Somalis são piratas modernos...
Maravilha...
Fantástico...
Onde devo me alistar?
Ainda existe a Seleções?
Me inscrevo na Internet?
Quero...
Piratas procuram tesouros apropriados nos descaminhos das naves corruptas...
Quero o Mapa do Tesouro?
Quero enquadrar o Lula...
O Lulinha Game Corp...
O Japonês Amigo...
O Silvinho...
Todos churrasqueiros e chuveiros Lorenzetti...
O Delúbio...
Quero saber quantos passos necessito para encontrar o baú de 4 milhões do Roberto Jefferson...
Quero saber como se chega ao Zé Dirceu para lhe providenciar uma porrada nos cornos incorporando um Mago Merlin a esbofetear um Friston...
Quero saber onde está o pró-labore do senhor Ministro Mangabeira Unger recebido do Daniel Dantas para fazer conchavos petistas com a imprensa...
Quero a lista dos jornalistas que são coniventes com o esquemão...
Como faz?
Me informem...
Quero tudo...
Quero a verdade...
Quero saber onde está o alambique do Presidente Metalúrgico para dinamitá-lo antes que todo parque do ABC vire cidade fantasma...
Quero confiscar sua fonte anestésica que lhe proporciona adormecer feliz sem relembrar Celso Daniel...
Quero que Lula jamais adormeça sem recordar o espectro que habita abaixo de sua cama patente palaciana...
Jorge Schweitzer
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