quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Rosa Parks, a vitória de Obama começou com o gesto da costureira em 1955...
















Anteontem fui dormir por volta de 22 horas...

Acordei inexplicavelmente por volta de 2 horas e 30 minutos da madrugada...

Bebi suco de laranja gelado...

Liguei a TV...

Passava um filme de terror na Globo...

Acho que chamasse Filme Urbano 2 ou algo equivalente...

Só consigo voltar a dormir com a TV ligada...

Filme chatíssimo...

De repente...

Plantão Globo...

Aquela música mete medo...

Parêntesis...

Conheci o rapaz maestro autor desta vinheta...

Gravou mensagem de Natal no ano passado por aqui no ‘Táxi em Movimento’ e não consegui salvar as imagens...

Me confessou que não ganha direitos autorais da chamada já que ganhou um concurso da TV Globo e cedeu a obra abrindo mão da grana...

Esqueceu o celular de última geração no banco traseiro de meu táxi e devolvi dez minutos depois em sua casa no Jardim Botânico após dar volta no quarteirão...

Voltemos ao plantão da Globo...

Era o discurso de Obama como presidente dos EUA...

Chorava copiosamente o pastor Jesse Jackson na platéia...

Relembraram Martin Luther King a exaustão...

Ninguém teve decência de recordar Rosa Parks...

Rosa Parks é o símbolo máximo da resistência do negro americano humilhado...

A marca anônima na coragem de bradar pelos direitos civis dos negros comuns sem direito ao mesmo banco no ônibus do Alabama...

Rosa Parks foi presa, fotografada como criminosa e desencadeou tudo que veio após...

Martin Luther King pegou carona na indignação de Rosa Parks; teve o púlpito evangélico como ressonância do movimento aproveitando sua eloqüência e carisma e depois a descartou...

Obama deve sua eleição a costureira Rosa Parks...







Jorge Schweitzer





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