quarta-feira, 13 de março de 2013
Enilson José Vieira da Silva, 45 anos e professor da rede pública em Campos, acusado de abusar de seis crianças entre 7 e 12 anos de idade
Campos 24 h
Preso professor acusado de abusar de seis crianças em Campos
Acusado, de 45 anos, teve prisão decretada.
Ele foi preso em sua casa nesta terça-feira
Um professor de identificado como Enilson, de 45 anos, foi preso próximo a sua casa, na Rua Vereador Evan Garcez, no Parque Prazeres, em Guarus, no final da tarde desta terça-feira(12/03), como suspeito de ter abusado de seis menores(cinco meninas e um menino), com idade entre 7 e 12 anos.
As supostas vítimas já passaram por exames no Instituto Médico Legal(IML).
O médico que as atendeu adiantou que duas delas estão infectadas pelo vírus HPV (Doença Sexualmente Transmissível).
Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães, da 146ª Delegacia Legal de Guarus, as denuncias foram apresentadas, inicialmente, pelas mães das vítimas ao Ministério Público(MP).
A partir de então, uma investigação foi desencadeada.
Ao ser preso, o professor negou ter cometido os abusos.
Ele é casado e pai de quatro filhos.
Duas das vítimas seriam sobrinhas de sua mulher.
De acordo com as investigações, o professor atraía as crianças para sua casa através da oferta de jogos de vídeo games e filmes, já que era proprietário de uma lan house.
No momento da prisão nesta terça-feira, uma garrucha também foi encontrada na casa do acusado, assim como um computador e alguns filmes eróticos.
Ele alega que a garrucha é de seu pai.
E.J.V.S. fechou a lan house há quatro meses.
Ainda não foi confirmado, mas a orientação para fechar o estabelecimento teria partido de um advogado.
Ele teve prisão provisória decretada por 30 dias, até que o resultados dos exames sejam conhecidos.
Professor alega inocência e acusa familiares de sua mulher
Segundo a Polícia, o professor alega inocência e atribuí as falsas denuncias a parentes de sua mulher.
Sobre o fato dele mostrar filmes pornográficos à crianças que frequentavam sua casa, inclusive a duas sobrinhas de sua mulher, o acusado disse que tudo começou quando pediu para que fosse colocado um cadeado no portão de sua casa.
O professor apresenta a seguinte versão: teria pedido para que o marido de sua cunhada colocasse um cadeado no portão, e quando esta chegou, começou a gritar, já que uma de suas filhas estava na casa do professor.
A partir desse dia, segundo ainda o acusado, a sua cunhada passou a fazer contato com as mães de crianças do bairro, as induzindo a fazer com que estas falassem sobre possíveis atos sexuais.
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