Hoje li o texto da Danuza Leão na Folha de SP/Uol sobre empregadas domésticas...
A crônica é um primor de como quem se considera ser com alguma superioridade social sobre desvalidos...
Danuza Leão nos informa que conhece a França e Estados Unidos onde a falta de empregadas é suprida com restaurantes com preços convidativos se esquecendo que por aqui temos o Restaurante do Garotinho na Central por R$ 1,00 onde qualquer dondoca pode entrar na fila ao lado dos miseráveis sem nenhum constrangimento...
Danuza borocoxô reclama que famílias que recebem visitas de muitos adolescentes necessitam de serviçais full-time para saciar com lanchinhos os guris comilões...
Fiquei tão condoído com a justificativa fútil que conclamo todas empregadas domésticas brasileiras a dar uma escarrada no meio dos sanduíches destes moleques antes de serví-los...
Sugiro a criação do movimento 'Cuspa Brasil do PEC da Empregadas'...
Duvido que os adolescentes que frequentam a casa da Danuza Leão não prefiram eles mesmos fazerem suas próprias gororobas...
Outra a preocupação da Danuza Leão quanto ao desemprego em massa de suas serviçais da época da escravatura, devo informar que acabo de sair do Supermercado Prezunic da General Polidoro RJ, ali em frente ao cemitério São João Batista, que ostenta na porta imenso cartaz solicitando envio de curriculum para funções de estoquistas, caixas e repositoras mesmo sem nenhuma experiência oferecendo carteira assinada, 13o. salário, férias, FGTS, vale transporte, vale alimentação, seguro de vida, seguro saúde e odontológico além de premiação...
Algo me sugere que Dona Danuza terá que reaprender a lavar louça, arrumar cama e bater um belo tanque de roupa...
Jorge Schweitzer
O supra sumo da futilidade tem nome e atende por Danuza Leão. Nem sei como uma pessoa tao superficial e vazia consegue manter espaço cativo em um jornal com o prestígio da Folha.
ResponderExcluirEu li essa coluna e me deu vontade de chacoalhar essa mulher e chamar ela de volta para o planeta terra.
Graças a Deus que estão corrigindo um injustiça tremenda digna dos tempos da escravidao q era esse menosprezo pelos trabalhadores domésticos, como se fossem uma raça inferior q nao merecesse ter os mesmos direitos de todos os outros trabalhadores brasileiros.
Quem tiver dinheiro para bancar ótimo, quem nao tiver que arregace as manguinhas e vá esfregar o seu próprio banheiro. Juro q nao cai pedaço e até faz bem para cultivar uma qualidade que anda meio esquecida nestes tempos de ostentação: HUMILDADE.