terça-feira, 26 de março de 2013

João Eiras de Santana, 6 anos, é assassinado e colocado em mala pela manicure Suzana de Oliveira em Barra do Piraí RJ








Manicure diz que queria pedir resgate por menino que matou 

Polícia, porém, investiga se ela teria se vingado de um parente da criança, por um amor não correspondido 

DICLER DE MELLO E SOUZA 


RIO — A manicure que matou na segunda-feira o menino João Eiras de Santana, de 6 anos, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, disse, segundo um policial que participou da prisão da mulher, que levou a criança porque estava em dificuldades financeiras e que pediria um resgate por ela — que não chegou a ser feito. 

Ele acredita que a manicure Suzana de Oliveria tenha entrado em pânico e, por isso, cometido o homicídio. 

Ainda de acordo com policiais, a manicure teria alegado que o dinheiro do resgate seria para saldar um dívida que o irmão dela contraiu com traficantes. 

O caso está sendo investigado pelo delegado José Mário de Omena, que também apura a versão de que a mulher teria matado o menino para se vingar de um parente da criança, por causa de um amor não correspondido. 

Os agentes investigaram que a manicure matou a criança num quarto do Hotel São Luiz, no Centro de Barra do Piraí. 

Depois, ela cobriu o menino com um lençol e saiu do estabelecimento em um táxi. 

O porteiro do hotel, identificado apenas como Eduardo, telefonou para a delegacia. 

Segundo a testemunha, a manicure chegou a ocupar um dos quartos e saiu com a criança, que parecia que estava desacordada. 

Ele acredita que ela tenha entrado em pânico e, por isso, cometido o homicídio. 

Quando a família foi informada do desaparecimento do garoto, entrou em contato com a polícia, que descobriu que os dois haviam ido para um hotel no Centro de Barra do Piraí. 

A manicure foi localizada em seguida pelos policiais e levada para a delegacia, onde continuou negando o envolvimento no sequestro. 

Os inspetores, porém, acabaram encontrando a criança, já morta, dentro de uma mala que estava na casa da mulher, na Rua Cristiano Otoni, também no Centro. 

Com a confirmação da morte e a descoberta do local onde fora encontrado o corpo da criança, a manicure teria confessado a autoria do crime. 

Engano em escola O que está intrigando policiais da 88ª DP (Barra do Piraí) é a maneira como a mulher conseguiu retirar a criança do tradicional Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, escola religiosa de classe média alta da região. 

Segundo uma religiosa da instituição, a manicure teria telefonado para a escola identificando-se como madrinha do garoto. 

— Ela disse que ele tinha uma consulta médica marcada e que necessitava retirá-lo do colégio — contou a irmã da instituição religiosa. 

— É uma tristeza muito grande para nós. A cidade inteira está comovida.




PS: Curioso alguém entrar com criança em hotel de Barra do Piraí e ninguém solicitar identificação... Este simples procedimento obrigatório padrão poderia ter sido tentado  para evitar o crime... JS





3 comentários:

  1. Com0 uma escola tradicional e de classe média alta pode deixar qqer pessoa que se diz madrinha de uma criança vir buscar ela sem o consentimento dos pais????????/

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  2. Fico horrorizada com tanta crueldade contra crianças.Um simples telefonema se dizendo íntima da família, esses abutres conseguem entrar em todo e qualquer lugar. Isso é falta de responsabilidade da escola que deveria ligar para os pais, para que eles confirmassem o motivo de alguém estar buscando a criança. Até quando isso?

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  3. Lembrei do caso da menina Tania Maria do Rio de Janeiro que também foi levada da escola para a morte. Minha mãe sempre contava esse fato, depois vi no linha direta. Meus sentimentos aos familiares de João Felipe.

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