terça-feira, 26 de março de 2013

Manicure Suzana de Oliveira que asfixiou o menino João Felipe é transferida da 88ª DP (Barra do Piraí) para o Complexo de Bangu em Gericinó RJ










Manicure acusada de asfixiar menino até a morte é transferida para Bangu 

POR FRANCISCO EDSON ALVES 

Rio - A manicure Suzana de Oliveira, de 22 anos, foi tranferida para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, na tarde desta terça-feira. 

Sua saída da 88ª DP (Barra do Piraí) foi bastante confusa, pois um grupo de manifestantes aguardava na porta da delegacia. 

A viatura na qual Suzana foi levada para Bangu foi atingida por chutes e socos dos populares. 

Entre gritos e lágrimas, a multidão de moradores de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, clamava por Justiça. 

Parte do comércio da região está fechado em sinal de luto pelo crime brutal. 

Cerca de 500 pessoas participaram, também nesta tarde, de uma passeata no Centro da cidade pedindo uma punição severa para Suzana. 

Ela é acusada de usar a toalha de um quarto de hotel para asfixiar o menino João Felipe, de 6 anos, até a morte. 

Entre os participantes da manifestação estiveram mães de alunos e amigos que estudavam com João. 

"A passeata é pacífica e tem como objetivo pedir justiça", disse a professora Alexandra Oliveira, de 40 anos, organizadora do protesto e líder do Movimento pela Diversidade de Barra do Piraí. 

Em clima de revolta, João Felipe é enterrado Dezenas de pessoas, em clima de revolta, acompanharam na manhã desta terça-feira o enterro do estudante João Felipe Eiras de Santana Bichara, de 6 anos, no Cemitério Recanto da Paz, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense. 

O menino foi sequestrado na escola e morto dentro de um quarto de hotel pela manicure Suzana de Oliveira nesta segunda.

Parentes e amigos marcaram uma corrente de oração por João Felipe na Praça Nilo Peçanha, no Centro do município. 

De acordo com o delegado José Mário Salomão Omena, titular da 88ª DP, a manicure de 22 anos confessou ter usado uma toalha molhada para asfixiar João Felipe dentro de um quarto de hotel. 

Ela foi presa em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver. 

Na delegacia, Suzana falou ao RJTV: 

"Eu não agi sozinha". 

O delegado responsável pelo caso disse acreditar na hipótese de vingança. 

"Não tem uma lógica matar uma criança de seis anos de idade a não ser atingir seus pais", argumentou. 

Após o crime, ela pegou um táxi e levou a criança para a sua casa, onde a despiu e colocou dentro de uma mala. 

O crime aconteceu por volta das 14h de segunda-feira. 

A manicure, conhecida da família da vítima há três anos, ligou para a escola onde estudava João e se passou pela sua mãe. 

Logo depois, ela parou com um táxi em frente a escola e pediu ao taxista para pegá-lo. 

O menino foi levado até o Hotel São Luiz, no Centro da cidade, onde foi morto. 

Várias pessoas foram ouvidas nesta segunda pela polícia, como os taxistas que levaram e trouxeram Suzana do hotel, funcionários da escola, PMs e recepcionistas do hotel. 

A família da criança também será ouvida, a fim de esclarecer a motivação do crime. 

Em depoimento, ela apresentou diversas versões para o crime, entre eles que estaria passando por dificuldades financeiras e pediria resgate pelo menino. 

Outra hipótese levantada é a de crime passional. 

Após o acionamento, a polícia localizou a acusada e o corpo da criança em menos de uma hora. 

A manicure não tem passagem pela polícia. 

As investigações apontam, até o momento, que ela agiu sozinha durante o crime.




4 comentários:

  1. assasina cruel e fria tinha que ter pena de morte para crimes assim

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  2. O que me impressiona tbm nesse caso é o ato negligente da escola em entregar a criança sem antes identificar verdadeiramente quem estava pegando a mesma! Só o fato de alguém se identificar no telefone e afirmar q é a mãe e a direção da escola não se certificar se a pessoa no telefone era de fato a mãe da criança e em seguida entregar a mesma para a sua algoz é UM ABSORDO E MUITA NEGLIGENCIA! A escola tbm tem que ser responsabilizada. Se a mesma tivesse tido um pouco mais de cautela a criança estaria viva...

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  3. É uma pena o Código Penal ser tão benevolente com os crimes bárbaros. Deveria, no mínimo, ser feita uma nova Constituição com a inclusão da PENA DE MORTE OU PRISÃO PERPÉTUA, para esses crimes hediondos. Que essa desgraçada peque a pena máxima.

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  4. A escola faltou com o dever de cuidado e vigilância. Não poderia em nenhuma hipótese ter liberado a criança para alguém que não estivesse na dita lista de autorização, mesmo que se fosse a própria mãe que tivesse dado a autorização por telefone. Só deveria sair com alguém relacionado na lista autorizativa. Quem autorizou a saída também deve ser investigado e sofrer as consequências.

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