sexta-feira, 1 de março de 2013
Aqueloo Beach Club do promoter Pedro Minc, sobrinho do Carlos Minc, é fechado
Fechamento de beach club no Forte de Copacabana é antecipado
Previsto para encerrar as atividades no domingo, Aqueloo Beach Club funciona só até sábado
Para poucos.
A praia do Forte de Copacabana que foi privatizada para implantação do empreendimento Aqueloo Beach Club: por um contrato de três meses prorrogáveis por mais três, o Exército vai receber um total de R$ 228 mil
Domingos Peixoto / O Globo
RIO — A polêmica em torno do clube privativo instalado, desde janeiro, na pequena praia do Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio, acabou antecipando o encerramento das atividades, previsto para o próximo domingo.
De acordo com um comunicado, divulgado na tarde desta sexta-feira, pela direção do Aqueloo Beach Club, por "decisão unilateral e exclusiva do Exército Brasileiro, o contrato do projeto Aqueloo foi rescindido um dia antes".
Ou seja, sábado é o ultimo dia de funcionamento do beach club, frequentado por um público disposto a desembolar até R$ 250 pelo acesso à praia.
Num trecho da orla dentro do Forte de Copacabana, entre o Posto Seis e a Praia do Diabo, seria instalado o primeiro beach club do Rio.
Inspirado nos clubes privativos de balneários europeus, o Aqueloo Beach Club teria heliponto (no Forte), apresentações de DJs famosos, três camarotes, local para massagem e restaurante comandado pela chef Monique Benoliel.
A Sociedade Amigos de Copacabana informou que o grupo é “radicalmente contra a utilidade da praia do Forte de Copacabana para uso de um club VIP”.
O Exército cobrou um aluguel de R$ 300 mil pelo uso do espaço.
Além de pagar o aluguel, a empresa responsável pela implantação do negócio também terá que fazer obras e benfeitorias na construção que já existe por lá.
Conforme noticiado pelo GLOBO, o empresário responsável pelo negócio, Daniel Barcinski, havia dito que o investimento estava tendo retorno e que ele já tinha convites para implantar projetos semelhantes em Brasília e Salvador.
Barcinski afirma ter aplicado um total de R$ 2,5 milhões no empreendimento.
Sobre a polêmica e a acusação de ter privatizado uma praia, retrucou:
— Eu não entendo: morei em Copacabana e, pelo que sei, a praia do Forte de Copacabana nunca foi aberta ao público, nunca pôde ser frequentada.
O empresário é o mesmo que instalou uma roda gigante também no Forte de Copacabana em 2009, sem licitação, durante a campanha para trazer os Jogos Olímpicos para o Rio.
Na época, diz ele, o Exército também foi pago pela utilização do lugar.
Pedro Minc, sobrinho do ex-ministro do Meio Ambiente e secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, é promoter do evento.
— Ele é meu amigo, cuida da parte promocional do projeto, mas não é sócio, nem recebe por isso. Logicamente, frequenta o local e convida quem quiser. Ele faz tudo isso por amizade — afirmou o empresário.
PS: Curioso um sobrinho do Carlos Minc estar a frente de projeto que invade o Meio Ambiente de forma ilegal... Só tenho como curiosidade - já que o Rio de Janeiro virou quintal preferencial dos oportunistas de plantão com cara de sacristões carolas vestidos de coletes e com travestidos sorrisos bobocas - se eles nos acreditam trouxas mesmos ou são palhaços sem vergonha no raio do focinho vermelho... JS
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