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última imagem da portuguesa Rosa Viana deixando o prédio onde morava, na Lapa
Outra idosa portuguesa é assassinada no Rio de Janeiro
Marcos Nunes
A Polícia Civil está investigando a morte de mais uma portuguesa no Rio. Radicada no Brasil há mais de 11 anos, e proprietária de cinco apartamentos, localizados em dois prédios do Centro da cidade, Rosa da Cunha Viana, de 75 anos, foi encontrada morta com fraturas nas costelas.
O corpo foi abandonado por ocupantes de um carro na Rua Joaquim Murtinho, próximo aos Arcos da Lapa.
A cena foi flagrada por câmeras de um circuito de segurança.
Nesta terça-feira, a Justiça havia decretado a prisão do advogado português Domingos Duarte Lima, acusado do assassinato da secretária portuguesa Rosalina da Silva Cardoso Ribeiro, de 74 anos, em 2009.
Ela disputava uma herança de R$ 100 milhões.
De acordo com o delegado Alcides Alves Pereira, da 5ª DP (Gomes Freire), Rosa foi vista com vida pela última vez ao sair de casa, na manhã de 8 de junho.
Imagens do circuito de segurança do prédio onde a vítima morava, na Rua do Riachuelo, mostram a portuguesa descendo as escadas, por volta das 7h46m.
Em seguida ela desapareceu. Dias após a cena, amigos da portuguesa ligaram para o Disque-Denúncia (2253-1177), informando o desaparecimento.
Ao checar no Instituto Médico-Legal (IML), os policiais descobriram que o corpo de Rosa havia dado entrada no necrotério em 10 de junho.
Esta não foi a única descoberta feita pelos agentes que investigam o caso.
— Apuramos que haviam sido feitos pelos menos sete saques, no valor de R$ 130 cada um, na conta da vítima, todos em 9 de junho, logo após o desaparecimento — disse o delegado.
Câmeras de segurança flagraram dois homens num Meriva, pouco depois da meia-noite, transportando o corpo da portuguesa. As imagens mostram o veículo subindo a Rua Joaquim Murtinho.
Após se certificar que a rua estava vazia, um dos homens desce do carro.
Enquanto isto, o motorista manobra o veículo, que fica posicionado no sentido da Lapa.
Em seguida, o motorista também desce do carro e, com a ajuda do comparsa, retira o corpo de Rosa, que está no banco de trás.
Logo depois, o cadáver é jogado sobre os trilhos. Toda a ação dura apenas dois minutos.
Para o delegado Alcides Alves, o crime pode ter sido praticado por pessoas que buscavam algum tipo de vantagem econõmica.
Ele disponibilizou o telefone 2332-8110 para receber informações sobre o caso.
PS: Como o carro parou na curva próxima ao acesso da Silvio Romero e Francisco Muratori e o carro retornou em direção à Santa Teresa, é possível a Polícia refazer o trajeto e descobrir onde os bandidos saltaram... Toda aquela extensão da rua existem câmeras instaladas em portões das residências... JS
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
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