Aluizio Freire
Do G1 RJ
O falso médico acusado de ter atendido e liberado a menina Joanna Marcenal, em julho do ano passado, afirmou, em depoimento nesta terça-feira (1º), que após a morte da criança foi orientado pela médica Sarita Fernandes a deixar o país.
Ele confirmou parte das denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e disse que se apresentou à médica usando o nome verdadeiro.
Alex Sandro da Cunha se entregou na noite de segunda-feira (28), na 52ª DP (Nova Iguaçu). Ele passou a noite na carceragem e foi ouvido no Tribunal de Justiça do Rio, em processo que responde por exercício ilegal da medicina. O juiz Alberto Fraga manteve a prisão preventiva do falso médico.
Durante audiência, Alex Sandro confirmou que foi contratado pela médica sob a condição de que ele teria que se apresentar com outro nome, no caso do médico André Lins Moreira. Ele afirmou que “em momento algum se apresentou à Sarita como André”. Ainda segundo o estudante, a pediatra sempre soube o seu nome verdadeiro e sua condição de acadêmico.
Alex contou, ainda, que fazia plantões no Hospital Rio Mar, da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, usando os documentos e carimbos de André Lins, tudo orientado por Sarita, e que parte do pagamento era repassado à médica.
Ele afirmou que após a morte da menina recebeu várias ligações da pediatra.
Numa delas, segundo ele, Sarita disse: “Você tem que sumir até a poeira baixar. Desaparece. Sai do país se for possível”.
Procurado pelo G1, o advogado Wanderley Rebello de Oliveira Filho, que defende a médica Sarita Fernades, disse que acusação é estranha, já que Alex Sandro trabalhou com André Lins Moreira antes de conhecer a pediatra.
Mãe de Joanna chora
A mãe de Joanna, a médica Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz, acompanhou o depoimento de Alex Sandro e chegou a chorar em alguns momentos.
“Estou tendo acompanhamento psiquiátrico e tomando antidepressivos. Preciso de muita força para acompanhar todo o processo e não deixar que os culpados saiam impunes. Tenho dois filhos – um casal de gêmeos, de 3 anos – que a todo momento perguntam se a irmãzinha vai voltar. É muito doloroso”, disse, após a audiência.
No dia 6 de dezembro, Sarita afirmou em audiência no 3º Tribunal do Júri que não foi responsável pela contratação de Alex, mas sim pela administração do Hospital Rio Mar, da Barra da Tijuca.
Na época, a assessoria do hospital disse que a médica foi a responsável direta pela contratação do falso médico, já que atuava na unidade como coordenadora da pediatria há 5 anos.
Ainda segundo o Rio Mar, Sarita teria orientado o estudante a trabalhar somente à noite e, ainda, evitar conversar com outros funcionários para não levantar suspeitas. O hospital informou também que a pediatra já havia trabalhado com o falso médico em outro hospital.
Prisão preventiva
Alex estava foragido desde setembro, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva. Ele é acusado de ter liberado a menina Joanna, ainda desacordada.
Ela estava internada em coma desde o dia 19 de julho e morreu no dia 13 de agosto após sofrer uma parada cardíaca.
Sarita Fernandes chegou a ser presa em 2010, mas a Justiça revogou a sua prisão em dezembro.
Tanto ela quanto Alex também foram denunciados por estelionato, falsificação e uso de documento falso e tráfico ilícito de entorpecentes.
De acordo com o TJ, o juiz condicionou a liberdade provisória da médica à apresentação do passaporte, que ficará acautelado em cartório.
Relembre o caso
Joanna estava internada no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul.
Antes de dar entrada na unidade, Joanna passou por outros dois hospitais. No Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, ela foi atendida pelo falso médico.
A menina era alvo de disputa judicial entre os pais desde o seu nascimento.
Seu pai, que estava com a guarda da criança na época da internação, é acusado de maus tratos e está preso desde outubro.
Do G1 RJ
O falso médico acusado de ter atendido e liberado a menina Joanna Marcenal, em julho do ano passado, afirmou, em depoimento nesta terça-feira (1º), que após a morte da criança foi orientado pela médica Sarita Fernandes a deixar o país.
Ele confirmou parte das denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e disse que se apresentou à médica usando o nome verdadeiro.
Alex Sandro da Cunha se entregou na noite de segunda-feira (28), na 52ª DP (Nova Iguaçu). Ele passou a noite na carceragem e foi ouvido no Tribunal de Justiça do Rio, em processo que responde por exercício ilegal da medicina. O juiz Alberto Fraga manteve a prisão preventiva do falso médico.
Durante audiência, Alex Sandro confirmou que foi contratado pela médica sob a condição de que ele teria que se apresentar com outro nome, no caso do médico André Lins Moreira. Ele afirmou que “em momento algum se apresentou à Sarita como André”. Ainda segundo o estudante, a pediatra sempre soube o seu nome verdadeiro e sua condição de acadêmico.
Alex contou, ainda, que fazia plantões no Hospital Rio Mar, da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, usando os documentos e carimbos de André Lins, tudo orientado por Sarita, e que parte do pagamento era repassado à médica.
Ele afirmou que após a morte da menina recebeu várias ligações da pediatra.
Numa delas, segundo ele, Sarita disse: “Você tem que sumir até a poeira baixar. Desaparece. Sai do país se for possível”.
Procurado pelo G1, o advogado Wanderley Rebello de Oliveira Filho, que defende a médica Sarita Fernades, disse que acusação é estranha, já que Alex Sandro trabalhou com André Lins Moreira antes de conhecer a pediatra.
Mãe de Joanna chora
A mãe de Joanna, a médica Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz, acompanhou o depoimento de Alex Sandro e chegou a chorar em alguns momentos.
“Estou tendo acompanhamento psiquiátrico e tomando antidepressivos. Preciso de muita força para acompanhar todo o processo e não deixar que os culpados saiam impunes. Tenho dois filhos – um casal de gêmeos, de 3 anos – que a todo momento perguntam se a irmãzinha vai voltar. É muito doloroso”, disse, após a audiência.
No dia 6 de dezembro, Sarita afirmou em audiência no 3º Tribunal do Júri que não foi responsável pela contratação de Alex, mas sim pela administração do Hospital Rio Mar, da Barra da Tijuca.
Na época, a assessoria do hospital disse que a médica foi a responsável direta pela contratação do falso médico, já que atuava na unidade como coordenadora da pediatria há 5 anos.
Ainda segundo o Rio Mar, Sarita teria orientado o estudante a trabalhar somente à noite e, ainda, evitar conversar com outros funcionários para não levantar suspeitas. O hospital informou também que a pediatra já havia trabalhado com o falso médico em outro hospital.
Prisão preventiva
Alex estava foragido desde setembro, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva. Ele é acusado de ter liberado a menina Joanna, ainda desacordada.
Ela estava internada em coma desde o dia 19 de julho e morreu no dia 13 de agosto após sofrer uma parada cardíaca.
Sarita Fernandes chegou a ser presa em 2010, mas a Justiça revogou a sua prisão em dezembro.
Tanto ela quanto Alex também foram denunciados por estelionato, falsificação e uso de documento falso e tráfico ilícito de entorpecentes.
De acordo com o TJ, o juiz condicionou a liberdade provisória da médica à apresentação do passaporte, que ficará acautelado em cartório.
Relembre o caso
Joanna estava internada no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul.
Antes de dar entrada na unidade, Joanna passou por outros dois hospitais. No Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, ela foi atendida pelo falso médico.
A menina era alvo de disputa judicial entre os pais desde o seu nascimento.
Seu pai, que estava com a guarda da criança na época da internação, é acusado de maus tratos e está preso desde outubro.
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PS: Engraçado que os Marins pararam de me enviar xingamentos e ameaças... Acho que cansaram... Agora, interessante que apesar do Alex Sandro ter se entregue foi apresentado algemado assim como já ocorreu com a Dra. Sarita e a escolta de ambos permitiu que os fotógrafos registrassem... Já o André Marins teve tratamento diferenciado e ninguém conseguiu folografar ele pulando igual uma garça cambeta a caminho do Camburão do SEOP... Quem sabe na próxima? Se a gente conseguir fotografar o André Marins algemado vou dar um tratamento diferenciado ao assassino de Joanna por aqui; vou deixar uma semana inteira a foto dele pendurada no alto do 'Táxi em Movimento' igual um Judas de Subúrbio... JS
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Jorge, tudo está andando somente
ResponderExcluirpara os médicos; tá tudo armado;
na mídia só aparece e se fala dos médicos e erros médicos; isso nos deixa indignados pois estamos vendo
a ARANHA tecendo uma GRANDE REDE;
mais não se pode apagar mais o testemunho da babá Gedires Magalhães
e nem do sociopata dando entrevista e confirmando a verdadeira história;
Que a Joanna foi mautratada,foi muito machugada, torturada e nesmo conhecendo a medicina pois tinha uma mãe médica e um pediatra que o pai tinha conhecimento,foi lhe tirada todo o direito de ser socorrida por médicos, clínicas e remédios para que assim viesse a ser salva; alías se tivesse sido bem tratada, cuidada, amada e protegida nem iria precisar de nada disso; ela só precisava que a tratasem como GENTE com todo respeito e consideração e não falo mais porquê me falta palavras;
e indignada com a mídia por não mostrar a verdade dos fatos e abafarem prejudicando a sua divulgação; o único lugar que tivemos notícias do caso foi por aqui; obrigda Jorge, de coração; o nosso muito obrigado.
Edna Brazil
Dra Sarita, a senhora lembra do juramento que a senhora fez no dia da sua formatura? Talvez faça muito tempo.
ResponderExcluirTiraram uma criança de mãos de proteção e entregaram-na em mãos de crucificação.
À Mãe só resta Deus para confortá-la.
É impressionante o silência da mídia sobre o Caso Joanna Marcenal.
ResponderExcluirQuanta diferença do tratamento dispensado pela mídia ao Caso Isabela Nardoni.
Sequer foi noticiado a prisão desse falso médico.
Maise
mas afinal quem o contratou ? a medica ou o hospital ?
ResponderExcluiragora ele a acusa de ser a culpada de tudo, de ter mandado ele sumir, é preciso saber se os donos da RIOMAR não sabiam do falso médico, afinal quem contrata ali ?
um hospital não saber que um dos seus contratados é estudante ? e que não pode atender diretamente um paciente e nem receitar nada,nem clinicar, afinal não é medico ainda.)
notem que o caso só giram em ANDRÉ e agora deve girar em SARITA E ALEX SANDRO, os demais devem ester contentes
ResponderExcluirAgora ele vem, se entrega e joga a culpa em cima da sarita, a medica pode sim ter errado em não ter chamado de imediato a policia. Mas será que os hospitais em que ele trabalhou não checa as informações que são colocada. E o pai que era o maior ou seria o protetor da filha, pois foi dado a ele pela justiça o direito de ser responsável, acho tudo isso muito estranho. E a mãe nao procurou saber como estava a filha ? ligar ir procurar saber ? so agora ela chora a sua ausencia. Pena da pequena joana....
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