domingo, 6 de abril de 2014
Transmissão de treino de Fórmula 1 no Bahrein pela Globo na hora da morte do José Wilker... E se fosse o Sarney?
Se transmissão de Formula 1 na TV já é chato, imagine treino?
Ontem fiquei aguardando notícias sobre a morte de José Wilker e ocupação da Favela da Maré pelo Exército Brasileiro enquanto a TV Globo transmitia treino de Fórmula 1...
Galvão Bueno nos informa que fulano de tal manda tanto na equipe Ferrari que nenhum de nós imagina o quanto...
Poxa...
O Exército Brasileiro - com urutus; obuses; helicópteros e tanques de guerra - invade uma comunidade com 140 mil habitantes as margens do caminho do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e a Globo transmite direto do deserto do Bahrein com o Galvão se esguelando a cada curva e um jogo modorrento de voleibol focando a esposa de um jogador pulando na arquibancada...
Se José Wilker houvesse morrido numa segunda feira no mesmo horário deste sábado haveria um Jornal Hoje inteiro falando dele; a Ana Maria Braga no Mais Você; a Fátima Bernardes no seu Encontro com; o RJ TV; o Vale a Pena Ver de Novo com Roque Santeiro e a Sessão da Tarde com Dona Flor, até a chegada do Jornal Nacional...
Morrer final de semana é mal negócio para a Globo e péssimo para o féretro...
Quero ver quando morrer o Sarney?!
Falando nisto...
Pô, na boa...
Sarney não desocupa mesmo...
Ô sujeito mala...
Vaso ruim...
Caratza, meu...
Tá lá, arrastando a alpercata gasta e nada...
O médico do Sarney deveria ser pesquisado pela Nasa...
O caboclo Ribamar não capota nem com reza forte e vela na encruzilhada...
Saravá!
Vade retro, Exu!
Putza que lla párea...
Tutufun, misifio...
Jorge Schweitzer
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