Assistente social ajudou a matar Bernardo por dinheiro, afirma polícia
Mulher ainda teria ido à clínica do pai de Bernardo após o crime
Carlos Wagner, de Três Passos
carlos.wagner@zerohora.com.br
A Polícia Civil acredita que a assistente social Edelvânia Wirganovicz, 40 anos, participou do assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, por motivação financeira.
A polícia ainda apura que espécie de contribuição econômica o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta, a enfermeira Graciele Ugolini, teriam dado à assistente social.
Os três estão presos.
— Estamos apurando o tipo de recompensa que ela teria ganhado — afirma a delegada Caroline Bamberg Machado.
Edelvânia é moradora de Frederico Westphalen e amiga da madrasta.
O depoimento da assistente social foi essencial para a polícia esclarecer o caso e contribuiu para encontrar o corpo do menino.
Os policiais acreditam que, se descobrirem como aconteceu essa relação financeira entre o casal e a amiga, poderão fechar um elo importante na investigação.
Outro fato que está sendo investigado sobre a assistente social é a suspeita de que ela tenha visitado o pai de Bernardo dias depois do desaparecimento do menino, no dia 4 de abril.
Segundo a polícia, ela esteve em Três Passos para entregar medicamentos na Prefeitura, e depois teria se encontrado com o médico, na clínica dele.
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