domingo, 20 de abril de 2014

Bernardo Boldrini e Joanna Marcenal: vítimas do pai, da madrasta e do Judiciário










Se perguntarem ao pai Leandro Boldrini e a madrasta Graciele se conheciam o Caso Joanna  antes de planejarem o crime certamente eles afirmarão que sim...

O Caso Bernardo Boldrini possui todos antecedentes equivalentes do Caso Joanna... 

Se pai e madrasta de Joanna Marcenal já houvessem sido condenados se evitaria a morte de Bernardo Boldrini...

Com absoluta certeza...

A Lei serve exatamente para intimidar  futuros delitos similares...

Ou a Lei exemplar serve para isto ou para absolutamente nada...

A madrasta de Bernardo, Graciele, anteveu que não daria em nada...

Graciele, conhecida como Kelly, disse à sua parceira de crime que era algo meio banal: só dar uma espetadinha com injeção letal no menino, cobrir o corpo com terra, jogar soda cáustica sobre a criança para despistar cheiro do cadáver e pronto...

Quem imagina uma sincronia macabra com toda esta tranquilidade de dedução  impossível que nos convencemos que se trate de alguém sem nenhuma característica humana...

O menino Bernardo foi sedado duas vezes mas continuava consciente - ao ser levado da camionete da madrasta para o Siena da sua cúmplice -  e concordar em deitar acima de uma toalha vermelha induzido acreditar que estaria sendo preparado para trabalho de uma benzedeira no meio da mata...

A assistente social Edelvânia Wirganovicz afirma que acreditou que não estava fazendo nada de mal já que o crime não teria sangue lhe burrifando a cara...

Dois dias antes, Edelvânia já havia preparado a cova rasa e se preparou para receber SMS com código para a execução da criança...

E, ainda guardava a pá em sua casa, quase como um troféu da impunidade, quando foi presa...

Como justificativa, a assistente social Edelvânia disse à Polícia  que recebeu muito dinheiro, muito, irrecusável, uma montanha de grana...

Sabem quanto?

Seis mil reais...

Na verdade foram quitados seis mil reais para executar Bernardo, o restante seria promessa de ajuda para quitar um apartamento de 96 mil reais que provável ela igualmente seria a próxima vítima...

Já...

O pai de Bernardo, o cirurgião geral Leandro Boldrini, afirmou que é muito fácil sumir com cadáver de criança e até zoou em conversa reservada com um amigo se ele não queria comprar órgãos já que como médico estava sendo acusado de sumir com o próprio filho...

O médico cirurgião geral deu barrigadas de riso, até completou que certamente seu filho não havia fugido já que se tratava de um 'guri cagão'...

Nem sei se chega a nos estranhar que criminosos desta estirpe se permitem desdenhar do crime ou fazerem piada negra...

Nestas horas me ocorre a necessidade de pena de morte...

Agora...

O que leva alguém matar uma criança é algo que ultrapassa a compreensão...

Todo bandido que comete crime contra criança sabe que será execrado pela sociedade inteira e que a Polícia se aplicará em procurar provas para indiciá-lo...

Além disto, após preso, o criminoso terá uma vida barra pesada atrás das grades com colegas de cela arquitetando planos para matá-lo em todas suas próximas 24 horas...

Mesmo assim, sociopatas aparentemente normais, acabam matando crianças...

O sacrifício de crianças utilizadas como objeto de vingança contra adversários adultos se perpetua tal vaticínio dos vermes...

O que chama atenção desta crueldade é quando pessoas com grau de esclarecimento sobre as consequências não se intimidam...

A psicóloga  Natália Mingoni Ponte e o viciado em cocaína Guilherme Raymo Longo executaram o menino Joaquim Ponte Marques e ficaram um empurrando a culpa ao outro sem admitirem o assassinato óbvio onde dois doidões são partners da barbaridade...

O médico Leandro Boldrini e Graciele Ugulini mataram o menino Bernardo sem medirem qualquer punição seguinte...

O serventuário judicial André Rodrigues Marins e a madrasta Vanessa Maia Furtado torturaram até a morte a menina Joanna Marcenal sem, em momento algum, demonstrarem arrependimento...

O pai assassino Leandro Boldrini e a madrasta Graciele foram à uma festa eletrônica um dia após matarem o menino Bernardo...

O pai assassino André Rodrigues Marins e a madrasta Vanessa foram comer algodão doce na esquina da Rua Gilka Machado - conforme testemunho de seus vizinhos - logo após a mídia inteira noticiar a morte de Joanna na Amiu de Botafogo...

E...

Existem tantos  recentes crimes violentos contra indefesos - onde um vai ultrapassando o grau de maldade do anterior - que impossível relembrarmos quantos...

Desde que passei a repercutir por aqui crimes contra crianças as tragédias foram se repetindo sem que a repercussão da mídia inteira levasse o Judiciário a tomar uma posição firme de punir exemplarmente os bandidos...

Enquanto o Judiciário finge que não presencia este metódico infanticídio eles vão se multiplicando, quase sempre com o mesmo preâmbulo geométrico onde a acanhada Lei ignora a percepção de interromper...

O menino Bernardo Boldrini pediu socorro, a retrospectiva com a tentativa da madrasta em matá-lo por asfixia com um travesseiro tinha testemunho de uma babá e  foi comunicada ao Ministério Público que lavou as mãos...

A menina Joanna Marcenal já havia sido maltratada pelo pai André Rodrigues Marins e mesmo assim a juiza Claudia  Nascimento Vieira, da Vara de Família de Nova Iguaçu,  preferiu  entregar a criança para o pai e madrasta a matarem no Recreio dos Bandeirantes...

Numa semana antes a mesma juiza Claudia Nascimento Vieira transferiu a guarda de uma criança para um pai, usuário de drogas mas de família com poder aquisitivo e o sujeito cometeu suicídio deixando a menina em pânico no quarto ao lado...

Quando Joanna Marcenal teve sua transferência de guarda, a menina estava tão ciente do desfecho que se despediu da mãe dizendo que não mais voltaria...

Reproduzo abaixo as imagens no Forum de Nova Iguaçu de Joanna se despedindo da família materna, para vocês poderem constatar que a criança estava visivelmente contrariada com a decisão da Justiça que a conduziu ser sacrificada...



Bernardo Boldrini igualmente estava ciente do desfecho prenunciado, pediu para sua madrinha abrigá-lo...

A Justiça insistiu em conduzir Bernardo à morte...

Não adiantaram de nada as evidências da tragédia anunciada...

Os senhores soberbos  do Judiciário com social autorização suprema de decisão sobre a vida e morte de crianças determinaram a execução sumária tanto da menina Joanna Marcenal quanto do menino Bernardo Boldrini...







Jorge Schweitzer




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