Se eu ganhar na megasena dôo tudo para as baleias...
Adoro baleia...
Cruzam oceanos e comem frutos do mar...
Uma beleza...
Sou um ser de bons princípios, sabem?!
Se um esfregar um lamparina e aladim me proporcionar pedidos?
Primeiro: a paz mundial...
Segundo: que todos cãezinhos de rua sejam adotados...
Terceiro: que todos que estiverem me lendo acertem em qualquer loteria...
Viram?
Mas, tem uma certa lógica...
Sempre que peço algo prá mim acerto no meio da trave...
Para os outros estufo a rede...
Sou um pé quente somente para o alheio...
Chega a dar raiva...
Mas, é verdade...
Tempos atrás uma dona pegou o meu táxi:
- Segue aquele carro vermelho!
Parecia script americano...
Segui furioso...
Cantei pneu...
Escorei o palio velho contra uma calçada...
Um bundalelê...
Esquina Nossa Senhora com Siqueira...
Policia cercou a cena de arma em punho...
Recuperamos o lata velha roubado da minha passageira...
Eu?
Quinze dia depois recebi a foto do radar de Copacabana por avanço de sinal...
A lei da reprocidade...
Na veia...
Exatamente hoje desenguicei um táxi Santana velho na Rua do Riachuelo...
Eu acabara de comprar um ferro Faet com aquele esguicho d'água na Casa & Vídeo quase na esquina com Gomes Freire...
Deixa eu explicar...
Eu estava passando minha camisa e assistindo o Esquenta sobre o DG...
Meu celular tocou acima da geladeira...
Repuxei o fio do ferro que se espatifou ao eu tentar fazer duas coisas ao mesmo tempo...
Atendi alguém me pedindo para emprestar algum...
Tudo bem...
Ah, sim, o Santana...
Aqueceu sem a ventoinha rodar...
Remexi o carro do sujeito procurando a tomada do cebolão para fazer uma gambiarra com duas pontas de um fio improvisado...
Não havia tomada, o carro todo engatilhado...
Pensei em ligar a ventoinha maior direto na bateria...
Melhor não...
Procurei o primeiro, terceiro e quinto fusíveis que deveriam estar queimados...
Não estavam...
Pedi que ligasse o carro e o ar condicionado...
- Não vou fazer isto, o ar ligado vai aumentar ainda mais a temperatura e explodir o gás do sistema...
- Que nada, liga o ar...
Pronto, resolvido...
As duas ventoinhas rodaram em velocidade cinco feito a Melancia...
Enquanto eu lavava as mãos com Odd o taxista desconfiado se afastou imaginando que eu poderia estar imaginando remuneração...
Passou um mendigo bêbado e me pediu um dinheiro para comer, pelo amor de Deus...
- Só dou se for prá cachaça, vai?!
Gargalhou cambaleante me direcionando um bafo de alho que quase me derruba...
Lhe dei cinco reais...
O roto me riu com seus poucos dentes...
Como uma cena Pasolini...
Sou bonzinho...
Mas não sou burro...
Estou pensando apostar daqui pra frente sempre nos números posteriores e anteriores dos que eu jogo...
E...
Juro que jamais pararei para desvendar a razão de alguém estar com o capô levantado no meio do nada...
Deixei esta porcaria de ajudar os outros prá lá...
Acabou, tô fora...
Bom...
A não ser que seja a Beyoncè com olhar abandonado batendo na minha porta de camisola transparente as três horas da manhã fazendo biquinho de bidona...
Aí, também, pô!
Jorge Schweitzer
Adoro baleia...
Cruzam oceanos e comem frutos do mar...
Uma beleza...
Sou um ser de bons princípios, sabem?!
Se um esfregar um lamparina e aladim me proporcionar pedidos?
Primeiro: a paz mundial...
Segundo: que todos cãezinhos de rua sejam adotados...
Terceiro: que todos que estiverem me lendo acertem em qualquer loteria...
Viram?
Mas, tem uma certa lógica...
Sempre que peço algo prá mim acerto no meio da trave...
Para os outros estufo a rede...
Sou um pé quente somente para o alheio...
Chega a dar raiva...
Mas, é verdade...
Tempos atrás uma dona pegou o meu táxi:
- Segue aquele carro vermelho!
Parecia script americano...
Segui furioso...
Cantei pneu...
Escorei o palio velho contra uma calçada...
Um bundalelê...
Esquina Nossa Senhora com Siqueira...
Policia cercou a cena de arma em punho...
Recuperamos o lata velha roubado da minha passageira...
Eu?
Quinze dia depois recebi a foto do radar de Copacabana por avanço de sinal...
A lei da reprocidade...
Na veia...
Exatamente hoje desenguicei um táxi Santana velho na Rua do Riachuelo...
Eu acabara de comprar um ferro Faet com aquele esguicho d'água na Casa & Vídeo quase na esquina com Gomes Freire...
Deixa eu explicar...
Eu estava passando minha camisa e assistindo o Esquenta sobre o DG...
Meu celular tocou acima da geladeira...
Repuxei o fio do ferro que se espatifou ao eu tentar fazer duas coisas ao mesmo tempo...
Atendi alguém me pedindo para emprestar algum...
Tudo bem...
Ah, sim, o Santana...
Aqueceu sem a ventoinha rodar...
Remexi o carro do sujeito procurando a tomada do cebolão para fazer uma gambiarra com duas pontas de um fio improvisado...
Não havia tomada, o carro todo engatilhado...
Pensei em ligar a ventoinha maior direto na bateria...
Melhor não...
Procurei o primeiro, terceiro e quinto fusíveis que deveriam estar queimados...
Não estavam...
Pedi que ligasse o carro e o ar condicionado...
- Não vou fazer isto, o ar ligado vai aumentar ainda mais a temperatura e explodir o gás do sistema...
- Que nada, liga o ar...
Pronto, resolvido...
As duas ventoinhas rodaram em velocidade cinco feito a Melancia...
Enquanto eu lavava as mãos com Odd o taxista desconfiado se afastou imaginando que eu poderia estar imaginando remuneração...
Passou um mendigo bêbado e me pediu um dinheiro para comer, pelo amor de Deus...
- Só dou se for prá cachaça, vai?!
Gargalhou cambaleante me direcionando um bafo de alho que quase me derruba...
Lhe dei cinco reais...
O roto me riu com seus poucos dentes...
Como uma cena Pasolini...
Sou bonzinho...
Mas não sou burro...
Estou pensando apostar daqui pra frente sempre nos números posteriores e anteriores dos que eu jogo...
E...
Juro que jamais pararei para desvendar a razão de alguém estar com o capô levantado no meio do nada...
Deixei esta porcaria de ajudar os outros prá lá...
Acabou, tô fora...
Bom...
A não ser que seja a Beyoncè com olhar abandonado batendo na minha porta de camisola transparente as três horas da manhã fazendo biquinho de bidona...
Aí, também, pô!
Jorge Schweitzer
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