terça-feira, 9 de julho de 2013

Marc Alain François Gouyou Beauchamps, francês de 53 anos, é preso no Rio de Janeiro por tráfico internacional de drogas






PF prende produtor de cinema francês acusado de tráfico internacional de drogas 


Procurado pelo governo da França desde 2011, Marc Beauchamps produziu 'Cidade de Deus' e 'Olga'


FÁBIO VASCONCELLOS, COM EXTRA

GUSTAVO GOULART 

RIO — O francês Marc Alain François Gouyou Beauchamps, de 53 anos, produtor de filmes como “Cidade de Deus”, “Olga” e “Pequeno Dicionário Amoroso”, foi preso nesta terça-feira pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol, na sigla em inglês) acusado de tráfico internacional de drogas pelo governo da França. 


Segundo a denúncia, ele levava droga do Brasil para seu país de origem. 


Outras pessoas envolvidas no esquema já estão presas na Europa. 


O produtor e empresário, que já foi sócio da distribuidora de filmes Lumière, foi encontrado numa casa em São Conrado em cumprimento a mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para fins de extradição. 


Marc Alain era procurado desde 2011 e já está no presídio de Água Santa aguardando os procedimentos para ser extraditado. 


O francês fundou a Lumière em 1990. 


À frente da distribuidora, lançou mais de 100 filmes, que juntos totalizaram mais de 20 milhões de ingressos. 


Cineasta já havia sido preso por tentativa de corrupção 


Em fevereiro de 2011, Marc Alain fora preso no Flamengo após um homem tê-lo identificado e chamado a polícia com base na cópia de um documento escrito em francês que tratava-o como foragido da Justiça francesa. 


Depois de passar por duas delegacias, o cineasta estava sendo levado para a Polícia Federal quando teria oferecido R$ 50 mil aos policiais para que o liberassem. 


Na PF, foi constatado que não havia nenhum pedido de prisão ou processo contra o cineasta no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, nem mesmo pedido de prisão da República da França. 


Mas ele foi levado à 5ª DP (Gomes Freire) onde foi registrado o crime de corrupção ativa. 


A defesa do cineasta entrou com pedido de liminar em habeas corpus, o que foi negado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF. 


O magistrado informou na época que a defesa não anexou ao processo o inteiro teor das decisões do Tribunal de Justiça do Rio e do STJ. 


Nos dois tribunais, o francês teve pedidos de liberdade negados. 


Segundo o relator do habeas no Supremo, a falta do íntegra das decisões colegiadas torna impossível "verificar os motivos pelos quais a ordem (de habeas corpus) foi denegada naquelas Cortes". 


Em janeiro de 2012, Marc Alain foi solto após conseguir um habeas corpus.



PS: Tem algo errado com esta história toda... Um sujeito com acusação desta gravidade possui uma produtora deste nível desde 1990 e constava como foragido? Quem pretende se esconder dificilmente se arrisca em negócio com tanta exposição... Estranho... JS



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