segunda-feira, 29 de julho de 2013

Cielo é Bi Borboleta nos CInquenta









Cielo supera compatriota e é bi mundial 


Brasileiro é ouro nos 50 m borboleta, prova que tinha como favorito o nadador Nicholas dos Santos 


DIÁRIO SP 

Albert Gea / Reuters 


Os nadadores brasileiros eram favoritíssimos na final dos 50 m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos, disputada nesta segunda-feira, em Barcelona. 


E, no duelo entre o atual campeão da prova, Cesar Cielo, e o dono do melhor tempo do mundo na distância (22s81), Nicholas dos Santos, deu o primeiro. 


Ele fez 23s01 e subiu ao lugar mais alto do pódio pela segunda edição consecutiva (já levara o ouro em Xangai-2011). 


Já o compatriota vacilou na chegada, depois de liderar até a metade da piscina, e terminou em quarto. 


O americano Eugene Godsoe ficou com a prata e o francês Frédérick Bousquet, com o bronze. 


Os 50 m borboleta não são uma prova olímpica, mas Cielo tem priorizado a distância tanto quanto tem feito com os 50 m livre, nos quais é o atual bicampeão mundial. 


Por isso, quando bateu a mão na borda da piscina, virou e viu que havia vencido, comemorou efusivamente. 


“Antes da prova, eu pensava comigo mesmo o que faria se ganhasse, como celebraria. Ao mesmo tempo, vinha à cabeça: ‘E se eu ficar em sexto, em quinto?’ Ficamos nervosos, ficamos ansiosos, imaginamos o melhor, o pior. Somos seres humanos normais”, disse o nadador, até em tom de desabafo. 


A meta do paulista, agora, será tentar o tricampeonato inédito nos 50 m livre, prova na qual é recordista mundial, com 20s91. 


As semifinais serão disputadas nesta sexta-feira. Se ficar entre os oito melhores, nadará a final no sábado. 


Mas ele garante que está bem menos ansioso para esse compromisso, depois de já ter conquistado o primeiro ouro. 


“Tirei um caminhão das costas. Estou mais leve.” 


Já Nicholas não conseguiu esconder a decepção. 


“Saio do Mundial com o primeiro tempo do mundo na prova, mas sem medalha”, disse, lamentando. 


“Na chegada, eu estava muito alongado. Acabei deslizando e batendo na parede, na diagonal, abaixo da placa. Perdi tempo com isso”, justificou o velocista. 


Antes, o Brasil já tinha subido ao pódio. Felipe Lima levou a medalha de bronze nos 100 m peito, atrás do australiano Christian Sprenger e do sul-afriacno Cameron van der Burgh.






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